Vinho - Câmara cobra mudanças no EGF para setor vitivinícola
Data:
03/11/2009
Lideranças sugerem segmentação de empréstimo e benefício a engarrafadoras
Ajustes devem estimular empresas a pagarem o preço mínimo pela uva Crédito: gilmar gomes / cp memória Propostas para impulsionar a saúde financeira de produtores de uva e indústrias de vinho foram traçadas na última reunião do ano da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivados, em Brasília, e entregues ao coordenador de Culturas Permanentes do Mapa, João Antônio Fagundes Salomão. Duas sugestões referem-se a alterações de prazos de operações com Empréstimo do Governo Federal (EGF). O setor prega que o período seja de até cinco anos para o vinho fino e de até dois anos para o de mesa, se adequando ao tempo que chegam ao mercado. Atualmente, todos contratos têm prazo de 18 meses. O segundo item prevê inclusão de empresas engarrafadoras de vinho a granel no EGF. Para isso, elas terão de comprar somente de vinícolas que pagam o preço mínimo da uva ao produtor. "Pretendemos garantir maior volume de recursos, ampliar o número de produtores que recebem o preço mínimo e alcançar maior equilíbrio", frisa o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani.
Outra proposta diz respeito às alterações nos empréstimos de custeio dos produtores. A ideia é que os vencimentos dos contratos passem de abril para agosto. "Hoje o produtor paga entre março e abril e só vai receber quando a vinícola acessa o EGF lá por agosto", diz.