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Trigo - Triticultor fecha acesso à Argentina
Data: 12/11/2009
 
Apesar de mobilização contra importação, governo nega novas medidas de apoio ao agricultor gaúcho

Ponte da Integração, entre São Borja e São Tomé, teve uma das pistas interrompidas por sacos do cereal e mais de 300 produtores

Triticultores gaúchos bloquearam a cabeceira do lado brasileiros da Ponte da Integração, entre São Borja e São Tomé, para protestar contra a importação de trigo da Argentina. A mobilização reuniu mais de 300 produtores das 10h às 13h e prejudicou o acesso de estudantes brasileiros que precisavam se deslocar para prestar prova do outro lado da Fronteira. O objetivo era chamar a atenção das autoridades para os danos econômicos causados pela importação do cereal justamente no pico da safra gaúcha. "Atualmente, o valor pago pela tonelada é de R$ 550,00, bem abaixo do preço considerado ideal", avalia Dirceu Dorneles Filho, presidente do Sindicato Rural de São Borja. O dirigente explica que, nessa época de colheita, as indústrias importam o produto, forçando os produtores a vender por um preço mais baixo. Segundo a Farsul, 50 mil triticultores gaúchos não estão conseguindo comercializar a safra de 1,7 milhão de toneladas que começaram a colher há poucos dias. Uma das reivindicações das lideranças é a elevação da TEC de 10% para 35%, para tentar coibir a importação e valorizar o produto nacional.

Essa solicitação e sugestões de salvaguardas na importação de produtos foram levadas por triticultores para a reunião da Câmara Setorial de Culturas de Inverno, que foi realizada ontem em Brasília. Apesar do protesto e da mobilização, o governo federal não apontou novas medidas para resolver a questão. "Saímos frustrados porque esperávamos que o governo sinalizasse outros mecanismos além de PEP", afirma HamiltoJardim, presidente da Comissão de Trigo da Farsul. Segundo ele, o governo reafirmou que terá R$ 200 milhões para apoiar o escoamento de 3,5 milhões de toneladas por meio de leilões de PEP semanais de 315 mil toneladas até o final do ano. "O governo não vai fazer AGF, nem contratos de opção e dificilmente elevará a TEC. E espera que os leilões de PEP resolvam a questão. Acreditamos que isso não vai alterar o mercado na ponta", avalia. Hoje, ocorrerá novo leilão de PEP, às 10h, com oferta de 315 mil toneladas de trigo, sendo 112 mil t do RS. No pregão de PEP da semana passada foram negociadas 83% das 112 mil toneladas de trigo gaúcho.


Fonte: Correio do Povo
 
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