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Registro - Amaggi se une à Dreyfus de olho em milho e soja
Data: 12/11/2009
 
A Louis Dreyfus Commodities do Brasil, subsidiária do grupo francês, e a brasileira Amaggi anunciaram ontem a formação de uma joint venture para atuar no mercado de grãos na Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, novas fronteiras agrícolas do país e com consideráveis potenciais de crescimento. A previsão é de que a nova empresa fature R$ 700 milhões e movimente 1 milhão de toneladas de grãos em cinco anos, com investimento de 100 milhões de dólares em armazéns e instalações portuárias na região.

"É uma região onde serão produzidas 6 milhões de toneladas no horizonte que falamos (cinco anos), então representa um market share (para a joint venture) de 15%", afirmou Kenneth Geld, presidente da Louis Dreyfus Commodities do Brasil. No ano que vem, os quatro estados já devem colher cerca de 5 milhões de toneladas de soja, segundo o Ministério da Agricultura.

"Estamos falando em cinco anos em 1 milhão de toneladas, considerando a possibilidade de expansão da região. Se a região crescer mais, pretendemos manter o market share de 15%", acrescentou o presidente do grupo André Maggi, Pedro Jacyr Bongiolo, respondendo à pergunta se as empresas não estariam sendo conservadoras na previsão. O volume de 1 milhão de toneladas representa pouco mais de 10% do que as companhias já movimentam hoje no país.

Para a safra que está sendo semeada (2009/10), as empresas estimam elevar o volume movimentado de grãos no Brasil em relação a 2008/09. A Dreyfus, segundo Geld, vai aumentar a movimentação de soja de 4,5 milhões para 5 milhões de toneladas e de milho, de 1,5 para 2 milhões de toneladas. Já Bongiolo afirmou que a Amaggi espera elevar a originação de 4,5 milhões de toneladas em 08/09 para 5,2 milhões em 09/10, sem considerar a venture com a Dreyfus.

A joint venture, que cria a Amaggi & LDCommodities, terá estrutura própria administrativa e comercial, e cada empresa terá 50% de participação no empreendimento. Os US$ 100 milhões previstos em investimentos devem ser utilizados na construção de dez estruturas de armazenagem. A empresa inicia atividades com dois armazéns com capacidade de 60 mil toneladas cada, ambos na Bahia. O grão originado para exportação sairá pelo porto de Aratu.


Fonte: Correio Braziliense
 
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