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Safra - Santa Catarina consome milho e Rio Grande do Sul colhe bom trigo, diz Expedição Safra
Data: 12/11/2009
 
Região de aviários e granjas de suínos, o Oeste de Santa Catarina está consumindo estoques de milho para manter a produção de ração animal, constatou a Expedição Safra RPC. Os agropecuaristas contam que a entrada de cereal do Paraná, do Centro-Oeste brasileiro e do Paraguai será maior nos próximos anos. O quadro se agrava porque a região, apesar de ser predominantemente consumidora, reduziu o cultivo do cereal, como fizeram produtores de Norte a Sul do país, numa tendência determinada pelos altos estoques e pelas previsões de preços baixos. Para os produtores e cooperativas da principal zona agrícola catarinense, no entanto, as cotações devem se manter estáveis. Na região, o milho é vendido a R$ 17 a saca de 60 quilos e a soja a R$ 40.

Com capacidade para 200 mil sacas, a cooperativa Coaccer, de Campos Novos, tem 12 mil sacas estocadas, o que se traduz em folga para a armazenagem da próxima colheita e para a negociação de preços. Na contratendência da região, a Coacam, que produz ração para suínos da Perdigão, tenta sustentar área de milho 3% maior, de 10 mil hectares.

Com 60 mil sacas de milho em estoque, o agricultor e criador de suínos Paulo Faccio diz ser uma exceção. Segundo ele, poucos têm essa reserva de suprimento, que em seu caso é suficiente para alimentar os animais durante seis meses. A maioria precisa comprar milho todo mês, relata. Como reduziu o cultivo do cereal de 660 para 530 hectares, ele terá de ampliar as compras em 2010.

O setor não fala em falta de milho por acreditar que, se os preços subirem na safra de verão, haverá tempo para que o Paraná e o Centro-Oeste possam abastecer o setor com a safrinha, ano que vem. As manifestações são de confiança. “Os estoques estão altos a o Mato Grosso teve antecipação das chuvas, o que favorece a produção. Se faltar milho para ração, a safrinha será ampliada e vai abastecer o mercado sem problemas”, afirma o diretor Comercial da Coaccer, Edenilson Monfroi.

No Rio Grande do Sul, outra equipe da Expedição Safra acompanhou a colheita trigo, que entra na reta final. Assim como no Paraná, a safra dos gaúchos não vai atingir seu potencial produtivo. Parte das lavouras foi atingida por chuvas em excesso e até geadas, adversidades climáticas que comprometeram o desempenho do cereal. A diferença entre os dois estados está na qualidade do trigo, que se inverte nesta temporada. Historicamente, a produção paranaense teve melhor qualidade, com boa parte do trigo classificado como tipo 1 (pão), enquanto os agricultores do Extremo Sul tem tradição no tipo brando, de menor qualidade.

Sondagem
As equipes da Expedição encerraram ontem a primeira etapa do levantamento de campo da safra 2009/10. As projeções para as safras de soja e milho, do Paraná e do Mato Grosso, foram divulgadas nas últimas duas semanas. Os técnicos e jornalistas fazem agora a tabulação dos dados de projeção da safra nacional, que serão divulgados nos próximos dias. Desde o início de outubro as equipes que fazem a sondagem percorreram parte da região produtoras dos Estados Unidos, onde acompanharam o início da colheita norte-americana, e os 12 estados brasileiros onde está concentrada a produção de grãos.


Fonte: Gazeta do Povo


 
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