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Arroz - Mercado brasileiro de arroz deve finalizar trajetória de queda
Data: 16/11/2009
 
O mercado brasileiro de arroz encerra a primeira quinzena de novembro com a saca de 50 quilos em casca cotada, em média, a R$ 27,00 no Rio Grande do Sul, com queda de cerca de 5% em relação ao mesmo período do mês anterior. A retração deve-se ao movimento pontual de aumento da oferta. A necessidade de fazer caixa para honrar compromissos com financiamentos do passado, com as prorrogações das parcelas de julho e também com os EGFs contratados nos meses de abril e maio, levou a um maior volume de vendas.

Além disso, com o real valorizado em relação ao dólar, a oferta de produto importado aumentou, com os parceiros do Mercosul forçando o mercado brasileiro, por conta da necessidade de escoamento dos estoques.

Na comparação com igual período do ano passado, a desvalorização da saca é maior, em torno de 20%, basicamente pelo comportamento cambial. A crise financeira deflagrada em setembro de 2008 fez com que a moeda brasileira perdesse valor frente ao dólar. Com isso, o recuo das cotações internacionais não foi sentido no Brasil. Em dólares, o preço atual (US$ 15.59/saca) supera o de novembro/08 (US$ 15.34/saca) em 2%.

De tudo isso, o sentimento que fica é que este movimento de retração em breve perderá força. O fator cambial continuará limitando uma recuperação mais intensa, porém o mercado não poderá ignorar os fundamentos. No ano comercial 2008/09, o Brasil iniciou com mais de 2 milhões de toneladas. Com a explosão das cotações internacionais, o Brasil, que tinha um déficit de 860 mil toneladas na produção em relação ao consumo, foi exportador líquido de 200 mil toneladas.

Isso fez com que os estoques de início da atual temporada recuassem para próximo de 1 milhão de toneladas. O déficit de produção na comparação ao consumo nesta temporada é de 350 mil toneladas. Então, para não ficar com estoques demasiadamente baixos, o Brasil precisa de um volume importado de pelo menos 1 milhão de toneladas, já que as exportações estimadas são de 750 mil toneladas. Neste caso, os estoques finais recuariam para 925 mil toneladas.

Este volume restrito de carryover deixa a situação de abastecimento para a próxima temporada ainda mais apertada. Esta perspectiva é corroborada pela estimativa de uma redução de 3% na produção da safra nova. Com 12,33 milhões de toneladas estimadas por SAFRAS & Mercado, o déficit interno será de 750 mil toneladas. Neste caso, para manter a importante presença vendedora no mercado internacional, a necessidade de compra mais uma vez será elevada. Mantido o atual comportamento cambial e de mercado internacional, a possibilidade de elevação dos preços no Brasil é limitada pela paridade de importação.
  

Fonte: SAFRAS
 
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