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Safra - Governo divulga balanço de perdas com o clima
Data: 24/11/2009
 
Na Zona Sul do Estado, acúmulo de água impede movimentação do rebanho e avanço da imunização contra a febre aftosa

O governo do Estado finalizou ontem levantamento das perdas causadas pelas chuvas. Segundo o documento, a área de arroz será reduzida em 50 mil hectares, o que deverá contribuir para a queda de 10% na safra gaúcha (800 mil toneladas). Para amenizar o prejuízo, o Executivo irá sugerir a prorrogação dos prazos do zoneamento e a adoção de procedimentos de situação de emergência. Na soja, o relatório indicou dano à semeadura e necessidade de replantio em 3% da área. Nos hortigranjeiros, o prejuízo chegou a 50% no Vale do Caí, onde foram dizimadas lavouras de alface, couve-flor e brócolis.

Na pecuária, o governo indicou morte de gado por afogamento em várias regiões e projetou arrefecimento na curva ascendente de produção de leite. A Pasta também anunciou que analisa caso a caso a necessidade de prorrogação da campanha de vacinação contra aftosa, com conclusão prevista para o dia 30. A decisão será anunciada nesta semana e levará em conta as peculiaridades dos municípios. "Temos justificativas concretas para prorrogar a campanha, mas não é nada oficial", destaca o secretario da Agricultura, João Carlos Machado.

Ontem, a coordenadoria regional de Alegrete decidiu solicitar a prorrogação da campanha no município, que ainda tem 30% do rebanho a imunizar. O relatório pede mais 15 dias. A coordenadoria da zona Sul - que representa 24 municípios - reivindica mais duas semanas, com possibilidade de ampliar o prazo em mais 15 dias. Os criadores estão impedidos de manejar os animais do pasto alagado para as mangueiras para aplicar as doses. A região tem rebanho de 1,9 milhão de cabeças a ser imunizado. A estimativa é que o índice vacinal não chegue a 70%.

A dificuldade de acesso às propriedades é outro empecilho. Em Piratini, o criador Airton Nunes enfrenta problemas devido à queda de um pontilhão. Na propriedade, há 150 animais de até 2 anos e pelo menos 40 ainda não receberam a vacina. A pecuarista Ana Di Camelli, da Estância da Gruta, de Capão do Leão, tem 1,3 mil hectares de campos debaixo d''água e, devido à falta de luz, teve que buscar gelo na cidade para a conservação das doses.


Fonte: Correio do Povo

 
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