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Soja - Soja molhada ainda é problema para produtores nos EUA
Data: 01/12/2009
 
As colheitas atrasadas em uma vasta área dos EUA faz com que produtores ainda tenham que lidar com soja mais úmida que o normal e decidir o que fazer com ela.

Este é um dos principais problemas que os produtores norte-americanos estão enfrentando atualmente, em um setor que também foi severamente atingido pela crise. “Eu já vi soja com umidade de ate 24% este ano. Poucos produtores têm experiência na secagem de soja, e poucos elevadores têm espaço para receber os grãos. A maior parte dos equipamentos estão preparados para secar milho”, disse Charles Hurburgh, engenheiro agrícola da Universidade de Iowa.

A umidade ideal da soja é 13% quando vendida, disse Bill Wilcke, engenheiro da Universidade de Minnesota. “A maior parte dos processadores só conseguem remover até 2% da umidade”, afirmou Hurburgh. “Acima de 15% (de umidade) a soja acaba como pasta no processo de secagem”.

A melhor maneira de secar soja é usar ar natural ou calor bem baixo. “Se você secá-los muito rápido, a tendência é que você tire excessivamente a umidade. O ar natural em novembro, em Iowa, normalmente deixa a umidade da soja em 13% a 13,5%.

Ajuda psicológica
Para enfrentar os problemas trazidos pelos atrasos nas colheitas e os problemas financeiros resultados da crise econômica, os produtores rurais do estado de Minnesota, EUA, já podem contar com uma linha telefônica que pretende ajudá-los a superar “os tempos difíceis”.

De acordo com informações da Rádio Pública de Minnesota, a linha oferece ajuda psicológica para os produtores. A procura é grande. A maior linha de atendimento para agricultores em momentos de crise, em Iowa, AgriWellness, teve um aumento de 18% no ano passado.

Mike Rosmann, que trabalha para a AgriWelness, afirmou para a Rádio Pública de Minnesota que grande parte dos produtores são da área de laticínios em Wisconsin, sul de Minnesota e partes de Iowa. “Nós estamos vendo as operações sendo prejudicadas pelos preços em queda do leite e é possível que muitas plantas fechem”.

As “linhas de crise” tiverem um grande aumento de acessos desde o último outono, quando os preços da carne suína e dos laticínios começaram a cair.

Minnesota lançou este mês uma rede de assistência ao produtor, que inclui aconselhamentos individuais para enfrentar a crise.


Fonte: Notícias Agrícolas
 
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