Geral - Projeto da pecuária familiar pronto para ir para a AL
Data:
16/12/2009
Pecuaristas que tenham propriedades de até 300 hectares, uso exclusivo de mão de obra familiar e 90% da renda obtida pela criação de gado de corte serão beneficiados pelo Programa para Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar. O projeto de lei (PL) que regulamenta a proposta está na Casa Civil e aguarda apenas a assinatura da governadora Yeda Crusius para ser remetido à Assembleia Legislativa (AL) na próxima semana. O vice-presidente da Fetag, Nelson Wild, observa que esse será um programa inédito no Brasil, voltado para a qualificação da pecuária de corte familiar. "Esse é um setor tradicional do Estado que não era atendido nas suas aspirações. Agora, será possível organizar e aprimorar o trabalho desses produtores."
Confiantes na breve aprovação do PL, as entidades autoras da proposta se reuniram, em Pelotas, para definir as atribuições de cada uma. A coordenação ficará a cargo da Seappa; a execução do programa será feita pela Fepagro, que criará unidades demonstrativas no segmento; a Fetag divulgará o projeto entre as famílias e a Emater levantará as demandas dos criadores e executará ações de assistência técnica e extensão rural. O texto prevê apoio permanente para identificar e atender às necessidades do setor, desde a manutenção de estradas e melhoramento na qualidade da água até aprimoramento genético.
Segundo, o assessor de planejamento da Seappa, José Antônio Simões Pires, o primeiro passo será a identificação dos pecuaristas. "Com isso, poderemos identificar os problemas para apontar as soluções". O objetivo, observa Pires, é avanço tecnológico e prático.
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Pecuaristas que tenham propriedades de até 300 hectares, uso exclusivo de mão de obra familiar e 90% da renda obtida pela criação de gado de corte serão beneficiados pelo Programa para Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar. O projeto de lei (PL) que regulamenta a proposta está na Casa Civil e aguarda apenas a assinatura da governadora Yeda Crusius para ser remetido à Assembleia Legislativa (AL) na próxima semana. O vice-presidente da Fetag, Nelson Wild, observa que esse será um programa inédito no Brasil, voltado para a qualificação da pecuária de corte familiar. "Esse é um setor tradicional do Estado que não era atendido nas suas aspirações. Agora, será possível organizar e aprimorar o trabalho desses produtores." 