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Soja - Calor antecipa florecimento da soja
Data: 06/01/2010
 
Relatos de lavouras de soja do norte e oeste do Paraná, norte de São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul apresentando florescimento precoce da soja, associado ao baixo crescimento das plantas mobilizaram, em dezembro, pesquisadores da Embrapa Soja de Londrina, que divulgaram ontem uma nota técnica sobre o fenômeno.

Na avaliação da Embrapa Soja, a causa do problema está relacionada ao aumento de cerca de 3ºC nas temperaturas mínimas das regiões atingidas. ""Observando-se os dados climáticos, percebe-se que as temperaturas durante o mês de novembro situaram-se significativamente acima da média histórica de 20 anos"", explica o pesquisador Milton Kaster, da Embrapa Soja.

Em Ivaiporã, por exemplo, o mês de novembro foi marcado pela ocorrência de 18 dias com a temperatura mínima igual ou superior a 19ºC (aproximadamente 10% acima da normal). Por outro lado, em 12 dias a temperatura máxima superou a marca dos 30,0ºC (aproximadamente 10% acima da normal). Em Dourados (MS), entre 16/10 e 25/11, a temperatura máxima superou os 33ºC em 23 dias e a temperatura mínima foi maior que 22ºC em 26 dias. Esses patamares correspondem a aproximadamente 10% acima, respectivamente, das normais de máximas e mínimas.

Segundo Kaster, em algumas propriedades o que agravou o problema de baixa estatura da soja foi a prática de contenção do crescimento da haste principal das plantas, adotada por alguns agricultores por meio da aplicação de herbicidas em pós-emergência. Apesar de não ser uma recomendação da pesquisa, a expectativa dos produtores que adotam esta prática é de evitar que a planta cresça em demasia e assim estimular o crescimento dos ramos laterais para aumentar a formação de vagens.

A nota técnica constata que embora com algumas diferenças de sensibilidade genética ao estresse de temperaturas altas, um grande número de cultivares foi afetado por essa anomalia climática. Kaster explica que a maioria das cultivares precoces e semiprecoces, atualmente em uso no Paraná e nos estados vizinhos, quando semeadas em final de outubro, iniciam a floração aos 45/50 dias após a emergência, apresentando altura das plantas normalmente superior a 60 centímetros. ""No entanto, as lavouras que visitamos ocorreu o florescimento entre 25 e 30 dias após a emergência da soja. As plantas atingiram em torno de 30 centímetros"", diz.

Em dezembro, a preocupação era de que as plantas atingidas pelo problema afetassem as boas produtividades alcançadas em anos anteriores, afirma o pesquisador Milton Kaster, da Embrapa Soja. ""Com a continuidade do fenômeno El NiÀo, espera-se que as lavouras consigam se recuperar e não afetar o lucro financeiro dos produtores"", explica.



Fonte: Folha de Londrina
 
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