Soja - Preço da saca de 60 quilos da soja cai 30% em MS
Data:
25/02/2010
Em 60 dias, o preço da saca de 60 quilos de soja caiu 31% em Mato Grosso do Sul. A quantia custava R$ 42 em dezembro. Já nesta semana, está cotada em R$ 28. As situações mais complicadas seriam na região de Dourados (distante 228 quilômetros ao sul da Capital), onde os produtores do grão estimam colher 420 toneladas do produto. O crescimento esperado no Estado é de 21%: 5 milhões de toneladas contra 4 milhões na anterior.
Conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), as negociações financeiras foram prejudicadas por conta da desvalorização do real frente ao dólar, que era de 8% em janeiro.
Além disso, o número grande de chuvas que assolaram o Estado no final de 2009 e começo de 2010 influenciou atrasando a colheita. As lavouras já estavam prontas para serem colhidas em diversas propriedades, porém, a umidade muito alta fez com que os fazendeiros postergassem a data para os trabalhos.
Mas, após o término das chuvas mais fortes, a temperatura se elevou e a umidade diminuiu. De acordo com o Cepea/USP, as colheitas avançaram, mas, mesmo assim, os produtores teriam ficado receosos com a retirada dos grãos em desenvolvimento.
Em entrevista concedida ao jornal O Estado de Mato Grosso do Sul, o assessor de agricultura da Federação da Agricultura do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul), Lucas Galvan, disse que acredita que esta quebra de preço já era esperada. “Teremos ótimas safras na Argentina, Brasil e nos Estados Unidos, e por isso a oferta mundial será muito grande, além da questão cambial também desfavorecer o setor”, disse, ao jornal.(Com informações do O Estado de Mato Grosso do Sul)
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Em 60 dias, o preço da saca de 60 quilos de soja caiu 31% em Mato Grosso do Sul. A quantia custava R$ 42 em dezembro. Já nesta semana, está cotada em R$ 28. As situações mais complicadas seriam na região de Dourados (distante 228 quilômetros ao sul da Capital), onde os produtores do grão estimam colher 420 toneladas do produto. O crescimento esperado no Estado é de 21%: 5 milhões de toneladas contra 4 milhões na anterior. 