Café - Café cai em NY, mas segue ritmo firme no Brasil
Data:
26/02/2010
Mesmo com a queda nas cotações do café em Nova York, os preços do arábica bica dura tipo 6, no Brasil continuam estáveis. Comportamento atípico para o setor, já que tradicionalmente, a commodity não responde aos fundamentos do mercado físico. Segundo Gil Carlos Barabach, analista do mercado de café e economista da Safras & Mercado, na segunda-feira, Nova York registrou queda de 3,76%, se recuperou levemente na terça e na quarta, 0,27% e 0,45% respectivamente, e na quinta-feira voltou a cair substancialmente, 2,5%. Ontem, de acordo com indicador Esalq o café arábica caiu 1,83%, deixando a saca de 60 quilos cotada a R$ 273,96.
No Brasil, houve procura do produto, desde o início da semana, por sacas em torno de R$ 277 e R$ 280. "Mas não tinha vendedor. O que sinaliza que estavam pedindo mais."
Para Barabach, o mercado internacional deve continuar volátil até se acomodar para a chegada da safra brasileira. "O que deve ocorrer daqui um ou dois meses", diz.
O humor dos investidores, o dólar subindo, a intenção menor de compra por parte das indústrias devido ao fim do inverno e a expectativa pela safra do Brasil são elementos pelas quedas em Nova York.
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Mesmo com a queda nas cotações do café em Nova York, os preços do arábica bica dura tipo 6, no Brasil continuam estáveis. Comportamento atípico para o setor, já que tradicionalmente, a commodity não responde aos fundamentos do mercado físico. Segundo Gil Carlos Barabach, analista do mercado de café e economista da Safras & Mercado, na segunda-feira, Nova York registrou queda de 3,76%, se recuperou levemente na terça e na quarta, 0,27% e 0,45% respectivamente, e na quinta-feira voltou a cair substancialmente, 2,5%. Ontem, de acordo com indicador Esalq o café arábica caiu 1,83%, deixando a saca de 60 quilos cotada a R$ 273,96.