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Trigo - Encontro do trigo enfoca recomendações para o início do plantio
Data: 15/03/2010
 
Realizado na quarta-feira (10), o VIII Encontro Técnico da Cadeia Produtiva do Trigo abordou tópicos relevantes para os triticultores da região central do Brasil, que devem iniciar o plantio na primeira quinzena de abril. No evento que reuniu cerca de 150 participantes, pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outros especialistas, tratou-se de variedades, mercado, manejo de pragas, doenças e solo, entre outras questões.

No encontro, o pesquisador da Embrapa Cerrados Júlio César Albrecht apresentou as opções de variedades de trigo da Embrapa que são adaptadas à região. Uma delas é a BRS 264, uma das primeiras que devem ser plantadas por não tolerar chuvas na colheita. Segundo Albrecht, é um trigo de boa qualidade e pode atingir uma produtividade de até sete toneladas por hectare. Já a variedade BRS 254, esclarece ele, apresenta grãos mais duros e, por isso, tem mais tolerância às precipitações. “Ele é adaptado à região e tem uma das melhores qualidades industriais do Brasil. É um trigo melhorado e, por isso, tem liquidez no mercado”, explica.

A variedade Embrapa 22 é um material mais antigo e bem adaptado à região do Cerrado. Segundo Albrecht, ela responde bem no caso de atraso de plantio, pois tem maior tolerância à chuva na época da maturação final. “Sua produtividade é menor, ele é um trigo melhorado que pode render até seis toneladas por hectare”. Também abordada pelo pesquisador da Embrapa Cerrados, a variedade BR 18 é rústica e muito plantada no triângulo mineiro. De acordo com ele, não requer um elevado custo de produção, é recomendada para condições de sequeiro e também irrigada, porém não tem uma produtividade muito elevada (4,5 toneladas por hectare). Uma das vantagens, segundo o pesquisador, é que a planta é tolerante à brusone e pode ser plantada mesmo em períodos em que o risco da doença é maior.

Ao abordar o manejo do trigo no Cerrado, o pesquisador Márcio Só e Silva, da Embrapa Trigo, entre outros temas, falou da necessidade de checar a capacidade de irrigação para fazer o planejamento da lavoura. Ele também buscou desmistificar o uso do redutor de crescimento. “É uma ferramenta indispensável nas lavouras de alto rendimento”, defendeu. O momento de aplicação, segundo ele, é quando se pode identificar o primeiro nó na planta. “O redutor pode ser visto pelo produtor como um seguro para variedades mais suscetíveis ao acamamento, o qual diminui a qualidade e a produtividade”.

Brusone – causadora de enormes prejuízos na triticultura, a brusone foi uma das principais preocupações dos produtores na safra passada, quando a maior incidência de chuvas gerou um ambiente propício ao desenvolvimento da doença. Segundo o pesquisador Márcio Só e Silva, para diminuir a possibilidade de ocorrência da doença, o ideal é que o plantio comece na primeira semana de maio. “Se o trigo for plantado mais cedo, há mais risco”, explica.

No manejo da brusone, segundo o pesquisador Erlei Reis, da Universidade de Passo Fundo, é importante observar as espécies que são hospedeiras secundárias muito comuns na região, como as brachiarias. As condições climáticas também devem ser observadas no controle da doença, pois já se sabe que a máxima infecção ocorre entre os 24 e 28º C, com um período de 16 a 24 horas de molhamento. Segundo disse, é importante garantir que o fungicida atinja o ráquis da espiga, onde a doença mais se concentra normalmente.

No evento, o pesquisador Djalma Martinhão, da Embrapa Cerrados, tratou da fertilidade do solo para o trigo. O técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Paulo Magno Rebelo, falou sobre o mercado do trigo, e o engenheiro agrônomo Ricardo Rocha abordou alguns produtos para o manejo da lavoura. O evento foi realizado pela Embrapa, pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), pela AgroBrasília e pela farinha de trigo Buriti. As informações são de assessoria de imprensa.



Fonte: Agrolink
 
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