O Rio Grande do Sul deve colher neste ano a maior safra de grãos da história. Se a projeção apresentada nesta quinta-feira pela Emater na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, se confirmar, a produção chegará a 23,608 milhões de toneladas de arroz, feijão, milho, soja e trigo. O atual recorde foi estabelecido em 2006/2007, quando os agricultores gaúchos colheram 23,192 milhões de toneladas, segundo dados da Emater. Em relação ao ciclo passado, o crescimento é de 5,5%, em função especialmente da elevação de produtividade no milho e na soja. A revisão dos dados de dezembro considera a situação em 332 municípios na primeira quinzena de março, o que espelha parte dos efeitos da seca. Os números, contudo, não são definitivos.
Segundo o presidente da Emater, Mario Nascimento, o clima nos próximos dias será determinante para o desenvolvimento da soja. A estimativa para a oleaginosa é de 9,33 milhões de toneladas, crescimento de 18%. Segundo técnicos da Emater, as áreas que inspiram maior preocupação pelo déficit hídrico das últimas três semanas localizam-se no Noroeste e Planalto Médio.
O incremento da produção gaúcha também se deve ao avanço de 22,7% na produção de milho, para 5,21 milhões de toneladas, devido ao alto rendimento médio, de 4.483 quilos por hectare, destaca a diretora técnica Águeda Mezomo. A safra farta não se traduz em renda recorde aos produtores, já que há crise de preços na soja e no milho e falta de liquidez no trigo. Entre analistas, é unânime a projeção de dificuldades de comercialização até 2011.
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O Rio Grande do Sul deve colher neste ano a maior safra de grãos da história. Se a projeção apresentada nesta quinta-feira pela Emater na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, se confirmar, a produção chegará a 23,608 milhões de toneladas de arroz, feijão, milho, soja e trigo. O atual recorde foi estabelecido em 2006/2007, quando os agricultores gaúchos colheram 23,192 milhões de toneladas, segundo dados da Emater. Em relação ao ciclo passado, o crescimento é de 5,5%, em função especialmente da elevação de produtividade no milho e na soja. A revisão dos dados de dezembro considera a situação em 332 municípios na primeira quinzena de março, o que espelha parte dos efeitos da seca. Os números, contudo, não são definitivos. 