Em Mato Grosso, cotações estão estagnadas de três semanas para cá, à espera da safrinha.
A ausência de compradores e o baixo volume de milho nas mãos dos agricultores fazem com que o mercado disponível de Mato Grosso, segundo maior produtor nacional, tenha preços estáveis de três semanas para cá. Analistas do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária dizem que as atenções voltam-se para a comercialização do milho que começa a ser colhido em junho, por meio da troca do cereal por insumos para o plantio da soja na safra 2010/2011. Os técnicos relatam negócios de troca, para entrega em julho, em Nova Mutum a US$ 4,80 a saca de 60 quilos e, em Sapezal, a US$ 5,50.
No disponível, as melhores indicações foram de R$ 8,50/saca em Campo Verde, Canarana e Primavera do Leste. Em Rondonópolis, a saca foi cotada em R$ 9,50. No comparativo de novembro do ano passado até o fim da semana, os preços do cereal em Sorriso recuaram 32%, passando R$ 9,60/saca para os atuais R$ 6,50/saca.
Nesta semana o Imea divulgou o balanço das exportações de milho do Estado, relativo ao mês passado. Os embarques em fevereiro somaram 457.100 toneladas, 3% acima do mesmo mês de 2009. O acumulado do primeiro bimestre somou 1,309 milhão de toneladas, superando o recorde de igual período de 2009, quando os embarques de milho atingiram 1,273 milhão de toneladas.