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Milho - Milho: Leilões para comercialização começarão em abril
Data: 25/03/2010
 
No ano passado os leilões foram feitos em setembro, o que acabou trazendo prejuízos aos produtores. Safra do MT deve ser de 8,6 milhões de toneladas.

Para evitar que os prejuízos amargados em 2009, quando os armazéns ficaram lotados de grãos, se repetissem este ano, a Associação de Produtores de Milho e Soja (Aprosoja) buscou ajuda e conseguiu que os leilões de comercialização começassem mais cedo, antes mesmo da colheita.

“Em 2009 a safra foi comercializada abaixo do mínimo e por isso desde dezembro estamos nos mobilizando para que os leilões comecem mais cedo, o que evita prejuízos e ajuda a escoar a produção”, explica o delegado da Aprosoja MT em Lucas do Rio Verde e suplente de deputado federal, Neri Geller ao ExpressoMT. O valor da saca este ano é de R$ 13,80, pouco mais que os R$ 13,20 pagos em 2009.

E a estratégia deu certo. Após reuniões com o deputado federal de Santa Catarina e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Odacir Zonta, e com o diretor de políticas de comercialização do Ministério da Agricultura, Silvio Farnese, os produtores conseguiram, junto ao Governo Federal, que os leilões tivessem início na segunda quinzena de abril.

Para este ano está prevista injeção de R$ 980 milhões de reais para a comercialização, mais que o dobro dos R$ 420 milhões liberados em 2009. Outro fator positivo foi o aporte de mais R$ 2 bilhões sobre o orçamento anterior, de R$ 3.800 bilhões, prevendo a intervenção para este ano. “Dessa forma nós tivemos capital para investir nesta safra, em que deverão ser colhidas 8,6 milhões de toneladas”, afirma Geller.

Com a medida não só os produtores são beneficiados, mas toda a população dos municípios em que a economia depende basicamente da produção, como é o caso de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sorriso. “Ganha o agricultor e a sociedade, pois em muitas regiões do estado 80% da economia está alicerçado na agricultura. O produtor paga em dia aos funcionários, os motoristas e donos de caminhões recebem, e este dinheiro é injetado no comércio das cidades”, exemplifica Geller.

Fonte: ExpressoMT
 
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