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Arroz - Produção Integrada, mais arroz com qualidade
Data: 26/03/2010
 
Mais de 5 mil pessoas em diferentes segmentos da cadeia produtiva do arroz já foram sensibilizadas sobre o processo de produção integrada (PI). Esse processo busca um equilíbrio entre as práticas da agricultura tradicional e a orgânica e vem garantindo rentabilidade às lavouras e cumprindo com as exigências sociais estabelecidas pela normalização de produção. Além disso, esse tipo de manejo do arroz trouxe ganhos para o meio ambiente.

A produção integrada atinge os segmentos campo e pós-colheita da cadeia produtiva do arroz – da lavoura ao consumidor – visando a segurança alimentar e ambiental, utilizando a rastreabilidade, a certificação e a concessão de um selo de conformidade.

“Esse sistema diferencia-se dos demais projetos que atuam somente até a porteira das propriedades orizícolas”, explica uma das coordenadoras do programa e pesquisadora Maria Laura Mattos, da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas-RS. Ela fala que ao adotar a norma técnica específica(NTE) do arroz, que é o que define o que é permitido, recomendado e proibido na produção integrada, os produtores fazem de forma voluntária e utilizam um selo de qualidade para o arroz produzido neste sistema, concedido por meio do INMETRO, órgão oficial de certificação do sistema agropecuário de produção integrada. Mas, conforme a pesquisadora a NTE não define um sistema de produção específico, pois existem vários sistemas de produção de arroz como irrigado e sequeiro, que podem se enquadrar nos princípios deste processo.

“Com o selo é possível fazer a rastreabilidade do sistema de produção, facilitando a exportação e a aceitação pelo consumidor”, completa a pesquisadora. Segundo ela, ao produtor adotar a rastreabilidade como ferramenta de manejo nas lavouras de arroz melhoram os índices de conformidade do produto como alimento seguro. “A rastreabilidade registra todas as ações de campo e da pós-colheita, é o acompanhamento do grão a partir da produção até a mesa do consumidor”, garante Maria Laura.

Quanto às contribuições ambientais, a produção integrada gera demandas de pesquisa para soluções de racionalização ou substituição de insumos poluentes, segurança e qualidade dos alimentos, redução de custos e organização de mercados.”Temos perspectivas de novos nichos de mercado para o arroz processado e outros produtos”, confessa a pesquisadora. De acordo com os incentivos, cerca de 1 bilhão reais no último plano agrícola e pecuário, que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(MAPA) vem direcionando aos produtores que adotem programas de sustentabilidade, sinaliza-se um programa que tem tudo para dar certo, uma oportunidade de negócio diferenciado. Além disso, o programa impulsiona a produção de alimentos seguros para a saúde humana.

Como funciona a implementação da Produção Integrada de Arroz (PIA)

Os orizicultores parceiros aderem ao sistema PIA voluntariamente. Após, realizam-se diagnósticos e monitoramentos ambientais conforme os princípios desse processo. Os produtores recebem treinamento para uso dos cadernos de registro e boas práticas agrícolas e participam de cursos oficiais de capacitação da PIA. Todo o diagnóstico e monitoramento é discutido com os parceiros, visando à adequação da propriedade e da lavoura aos princípios da produção integrada. A PIA não indica cultivares ou manejos de uma ou outra instituição de pesquisa, somente são recomendadas práticas, manejos e cultivares que racionalizem o uso de insumos químicos, principalmente fertilizantes e agrotóxicos, mantendo altos rendimentos com qualidade e segurança dos grãos e do meio ambiente.

Ganhos para o produtor

Redução de custos de produção; agregação de valor ao arroz e subprodutos; padronização de qualidade dos grãos; disponibilidade de um produto mais seguro ao consumidor; aumento do consumo de arroz; redução de riscos ambientais e competitividade em novos mercados.

Ganhos para o consumidor

Segurança alimentar com produto livre de contaminações; produto com propriedades funcionais e nutricionais; informação quanto a finalidade do uso do produto; acesso de como o arroz foi produzido; arroz produzido com respeito ao meio ambiente e aos direitos do trabalhador rural.

Programa de TV apresenta a técnica

Caso queira também conhecer um pouco mais sobre a Produção Integrada de Arroz Irrigado, a Embrapa está apresentando nesta sexta-feira, dia 26 março, o programa Dia de Campo na TV com essa temática. Será transmitido às 9h30 por antena Parabólica(transponder 12A2 polarização horizontal, freqüência 4171MHz) e também pelo Canal Rural(Net ou Sky). As reprises acontecem às 15h30.Outras opções podem ser feitas pela TV NBR(domingos, às 7h). E ainda, pelo programa de TV Terra Sul, que possui o espaço no canal YouTube, através do endereço cpactts. Ali, você encontra também a reprodução desta matéria.

O programa de produção integrada de arroz está sendo desenvolvido pela parceria entre o MAPA, o CNPq e a Embrapa.A Produção Integrada de Arroz Irrigado é coordenado pela Embrapa Clima Temperado e conta com a atuação da Embrapa Arroz e Feijão e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina-EPAGRI.

Mais informações podem ser obtidas na Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS, através da www.cpact.embrapa.br. As informações são de assessoria de imprensa.


Fonte: Agrolink
 
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