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Arroz - Pico da colheita força baixa nos preços do arroz
Data: 29/03/2010
 
Com 40% da safra de arroz colhida, o Rio Grande do Sul entra no pico da colheita e os preços se mantêm caindo. E uma disputa interna no governo federal por causa do algodão trava liberação de recursos para a comercialização do arroz.

A semana passada encerrou com a colheita praticamente encerrada em Santa Catarina e alcançando 40% no Rio Grande do Sul. Juntos, os dois estados representam 70% de todo o arroz produzido no Brasil. No Rio Grande do Sul, a estimativa é de que as operações de colheita alcancem agora o pico de safra, com a aceleração do processo nas duas próximas semanas.

O fato da disponibilidade de grão avolumar-se interfere diretamente nas cotações do estado, que é referência de comercialização para o Brasil. Embora não haja uma pressão de produtores buscando a indústria para “vender” arroz, estima-se que mais de 60% dos arrozeiros “entregam” o cereal em depósito às empresas. E isso garante a formação de estoques e a circulação do produto no mercado.

A indústria, ainda que comprando pouco, disporá, portanto, de um gigantesco estoque do grão, que poderá circular livremente. Isso tranqüiliza esse segmento, ao menos com relação à disponibilidade de produto. O varejo, no entanto, segue pressionando pela redução de preços do arroz beneficiado, alegando que há uma superoferta de matéria-prima ao segmento industrial.

Enquanto ao setor de produção, cabe apenas a espera pela liberação de recursos para financiar a comercialização, como contratos de opções, PEP e AGFs. Mas, ainda assim, este ano os mecanismos estão atrasados e poderão atrasar ainda mais por uma disputa entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – leia-se Conab – e o Ministério da Fazenda. A complicação está na exigência da Fazenda na abertura das contas dos tomadores de financiamentos e limitação do crédito, principalmente no caso da cultura do algodão. Alega que nesta cultura, poucos produtores são beneficiados com um crédito excessivamente alto. E a regra seria para todos. A Conab reluta, pois alega que não dispõe de estrutura para manter uma fiscalização mais rígida para controlar os dados exigidos pela Fazenda já nessa safra. Em meio a essa disputa, os recursos ficam travados. E o produtor de arroz, “paga o pato”.

PREÇOS

Durante a semana o comportamento dos preços manteve a trajetória de baixa de março e de fevereiro, mas beirou a estabilidade. O indicador Cepea/Esalq – Bolsa de Mercadorias, fechou na sexta-feira passada com preço médio de R$ 26,95 para o arroz em casca em padrão para produção do tipo 1 beneficiado. São apenas três centavos abaixo da sexta-feira anterior. No mês de março a queda já acumula 7,78%.

Em dólar, os valores do mercado brasileiro ainda são muito atrativos para o produto do Mercosul: US$ 14,96/50kg, queda de 2 centavos de dólar na semana.

A média semanal do indicador Esalq – BVMF ficou em R$ 26,97, com queda de 0,11% sobre a anterior. Em dólar, a média foi de US$ 14,96, marcando queda mais expressiva: 1,64%. No mercado livre os preços mantiveram-se em média entre R$ 26,50 e R$ 26,80 na maioria das praças. A comercialização segue travada.

O tempo seco permitiu um avanço significativo da safra gaúcha, que segundo o Irga já beira 40%. A produtividade média está em queda, a medida que a safra avança e começam a “entrar” os grãos das lavouras tardias. Nesse momento o Irga estima a produtividade média gaúcha em torno de 7,15 mil quilos por hectare, mas a tendência é de encerrar abaixo dos 6,8 mil quilos.

Nessa semana os produtores de arroz do Rio Grande do Sul terão audiências em Brasília com a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, para buscar uma solução para a liberação de recursos emergenciais e alongamento dos contratos de custeio para lavoura e comercialização dos produtores que tiveram perdas por causa do fenômeno climático “El Niño”. Os produtores pedem R$ 175 milhões para cobrir as perdas produtivas e outros R$ 30 milhões em financiamentos para reconstrução das estruturas de lavouras que foram perdidas, com prazos especiais. Além disso pedem rebate dos financiamentos e dívidas dos produtores.


PREÇOS

A Corretora Mercado, de Porto Alegre (RS) indica no mercado livre gaúcho R$ 26,30 a saca de arroz em casca de 50 quilos. O beneficiado, em sacas de 60 quilos (tipo 1) vale R$ 52,00. Entre os derivados, o canjicão manteve-se em R$ 28,00, a quirera em R$ 22,00 e a tonelada do farelo de arroz seguiu em R$ 245,00.

Fonte: Planeta Arroz
 
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