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Arroz - Arrozeiro reclama da classificação
Data: 07/04/2010
 
Depois de denunciarem a criação de um novo padrão de recebimento de arroz, produtores gaúchos voltam a reclamar das indústrias. Desta vez, orizicultores apontam que engenhos aplicam a tabela própria de classificação na compra do grão.

No final de fevereiro, às vésperas da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, a "nova tabela" circulava entre arrozeiros de Santa Vitória do Palmar, Jaguarão e outros municípios da zona Sul do Estado. Os parâmetros imporiam maior rigidez na classificação dos grãos em relação à instrução normativa (IN) n 12, do Ministério da Agricultura (Mapa), e, consequentemente, reduziriam o preço pago ao produtor. Na época, representantes da indústria negaram a autoria da tabela.

De acordo com o presidente da Federarroz, Renato Rocha, a oferta de pagamento pelo grão conforme a tabela tem sido feita principalmente na zona Sul, em municípios como Camaquã. Segundo ele, a orientação continua a mesma da época do surgimento da "nova tabela": o produtor não deve comercializar o grão nestas condições. "A IN n 12 norteia a aquisição de grãos. Se estão usando outra é de forma irregular e abusiva", alega.

Rocha explica que, conforme a IN n 12, há um grau de tolerância de impurezas. "O que a indústria está fazendo é zerar essa tolerância", alerta. Com isso, o grão perde valor e acaba por receber uma classificação menor do que a estabelecida pela normativa. "Com o padrão mais rigoroso para depreciar a matéria-prima, as indústrias têm maior margem de lucro."

O presidente da Câmara Setorial do Arroz, Francisco Schardong, afirma que a tabela extraoficial praticamente não interferiu nos preços pagos aos produtores, já que os arrozeiros seguiram a orientação de não vender.

O presidente do Sindarroz, Élio Coradini, afirma que a indústria não precisa obedecer nenhuma normativa e deve comprar o que deseja. "Cada produto tem um valor diferente. Não vejo porque ter essa polêmica toda." Segundo o dirigente, cada engenho tem o seu procedimento e, quando o arroz é adquirido sem impurezas, é pago conforme a apresentação. Além disso, Coradini alega que é ofertado, há muito tempo, arroz sem defeitos e, por isso, há necessidade de comprar matéria-prima sem problema. "Orientamos a indústria a vender produto de qualidade e não queremos que o arroz vá para as gôndolas cheio de defeito. Queremos um produto que o consumidor vá comprar e depois volte a consumir." Coradini ainda critica a IN n 12, que, para ele, amplia o número de impurezas no arroz tipo 1.

O superintendente do Mapa no Estado, Francisco Signor, afirma que a indústria tem autonomia para determinar sua própria tabela de classificação. "A IN serve somente de referência." No entanto, ele pondera que o agricultor tem o direito de reclamar no caso, por exemplo, de interferência do clima. "Se a chuva atrapalhou e baixou a qualidade, o produtor tem que buscar que o mercado se regule."

De acordo com Renato Rocha, a IN n 12 atende ao anseio dos arrozeiros de ampliar a tolerância de defeitos, como a presença de arroz vermelho e amarelo. "Isso permite que o produto não seja desvalorizado." A normativa vale até março de 2011 e substitui temporariamente a n 6, devido à queixa de agricultores do recrudescimento da classificação.


Fonte: Correio do Povo
 
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