Produtores norte-americanos começam a semear área que pode estabelecer um novo recorde na soja, conforme previsão do USDA.
O ritmo do plantio de milho nos Estados Unidos caiu ligeiramente na comparação com a médias dos últimos anos, mostra relatório do Departamento de Agricultura, o USDA. No entanto, as previsões climáticas agora favoráveis à tarefa indicam que os produtores têm chance de ultrapassar essas médias ainda nesta semana.
Em seu mais recente relatório, o USDA estimou que perto de 3% do milho norte-americano foram plantados. O índice era 2% um ano atrás e 4% na média de cinco anos. Os produtores de Kentuchy, Texas, Carolina do Norte, Tennessee e Kansas semearam mais que nas outras regiões. No Cinturão do Milho, o chamado Corn Belt, produtores dos estados de Iowa e Illinois registraram 1% de plantio.
Na semana passada, em Iowa, os agricultores estavam concentrados em aplicar fertilizantes e produtos químicos, dando sequência ao preparo de solo da primavera, de acordo com o relatório semanal do USDA. O plantio de milho começou em todas as regiões do estado, mesmo com pequenas áreas.
Em Minnesota, 9% da terra foi preparada e o plantio avança em áreas localizadas. A maior parte dos produtores estava esperando a temperatura do solo subir para iniciar o plantio em escala, de acordo com o relatório do USDA.
Em relação ao trigo de inverno, o USDA avaliou a safra como 6% ruim, 29% de qualidade média e 65% boa ou excelente. No algodão, 6% da área foram plantados, ante 7% de um ano atrás e 9% na média dos últimos cinco anos.
Segundo estimativa do USDA, os Estados Unidos devem plantar 35,9 milhões de hectares de milho 31,6 milhões de soja. Em relação a temporada anterior, a área tem um incremento de 0,8% na oleaginosa e 2,7% no milho. Os números são do relatório trimestral, divulgado em 31 de março, quando o plantio norte-americano nem havia começado. A previsão é feita com base na venda de insumos e a partir de entrevistas sobre intenção de plantio feitas com produtores.
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Produtores norte-americanos começam a semear área que pode estabelecer um novo recorde na soja, conforme previsão do USDA.