Página Inicial
Sobre a Mercado
Histórico
Palestras
Contato
Links
Login:
Senha:
Credenciada na
 
 
Ligue:
(51) 3086-8700
Cadastro
Links Úteis
>> Pessoa Física
>> Pessoa Jurídica
>> Autorização de Corretagem na BBM
>> Envie seu Curriculum
Porto Alegre, sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
 
Notícias
Voltar para Página Anterior Pesquisar Notícias Imprimir esta Notícia
:: Acompanhe as notícias do mercado de cereais
 
Geral - Avança obra da segunda maior barragem gaúcha
Data: 27/04/2010
 
Na região, predominam lavouras de arroz e cultivo de pastagens para pecuária.

Começará quarta-feira a fase mais importante da construção da barragem Taquarembó, a segunda maior do Estado em capacidade de irrigação. Está previsto o início da obra de desvio do Arroio Taquarembó, com desobstrução de 40 metros em três dias.

A largada desta fase da obra, no município de Dom Pedrito, deverá ter a presença da governadora Yeda Crusius. Em capacidade de irrigação, a barragem Taquarembó só será menor do que a barragem do Duro, em Camaquã, cerca de 30% maior.

A estrutura terá duas funções: abastecer a área urbana de Dom Pedrito, com 40 mil habitantes, e irrigar, com 100% de garantia, 12,7 mil hectares de terras em Lavras do Sul, Rosário do Sul e Dom Pedrito. Considerada a garantia de 90%, a área irrigada chegaria a 21,2 hectares, conforme o engenheiro responsável pela obra, Wilson Martins Ribeiro, da Norberto Odebrecht SA. Ribeito explica que o desvio é necessário para construção da barragem:

– Primeiro desviamos o leito, para depois fechar a estrutura da barragem e encher o reservatório.

A inclusão da barragem no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal foi proposta pelo governo do Estado. A obra se tornou viável depois de firmado termo de compromisso entre Estado e União.

O investimento previsto em Taquarembó é de R$ 59,8 milhões, com 20% de contrapartida do Estado. O secretário extraordinário de Irrigação e Usos Múltiplos da Água, Rogério Porto, acrescenta que o Estado arca com a desapropriação das terras, que gira em torno de R$ 6 milhões, mais o custo de elaboração do projeto e estudos de impacto ambiental.

ÁREA DE ARROZ PODERÁ AUMENTAR

Foi preciso vencer suspeições para chegar ao estágio atual das obras de Taquarembó. Ainda na fase de licitação, a barragem foi alvo de investigação da Polícia Federal na Operação Solidária, sob suspeita de manipulação na licitação. Essas suspeitas se dirigiram a empreiteiras que não foram beneficiadas pelos contratos e acabaram sendo superadas.

Depois, foi a vez de o Ministério Público Estadual chegar a pedir a suspensão das obras, argumentando que não havia sido feito um estudo completo do impacto ambiental. Uma liminar chegou a interromper as obras, mas foi suspensa pelo Tribunal de Justiça a pedido da Procuradoria-Geral do Estado, sob o argumento de que uma paralisação causaria riscos ambientais, sociais e econômicas.

– O investimento vale a pena. Só na fase de obras, estão sendo gerados cerca de 700 empregos diretos e indiretos. Estimamos que cinco anos depois da construção, devido às atividades agrícolas, industriais e de serviços geradas pela barragem, sejam criados de 6 mil a 7 mil empregos – observa o secretário Rogério Porto.

Na região, predominam lavouras de arroz e cultivo de pastagens para pecuária.

– A barragem permite o aumento da área de arroz plantado (hoje de 47 mil hectares), gera mais empregos, auxilia na perenização dos rios e na conservação da fauna e da flora. Sem contar que poderemos diversificar a matriz produtiva, trabalhar outras culturas com mais segurança tendo a garantia da irrigação – detalha o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), Renato Rocha.

Fonte: Zero Hora
 
:: Notícias Atualizadas
 
 
 
Copyright © 2004 Corretora Mercado | Política de Privacidade | Desenvolvido por M23