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Arroz - O abril que ninguém esperava dá esperanças de um maio de preços firmes
Data: 03/05/2010
 
Em plena safra, preços do arroz em casca subiram 6,47% no Rio Grande do Sul, segundo o indicador Esalq/BVMF. E continuam firmes. Preços do beneficiado também mostram reação.

O mês de abril foi muito melhor do que esperavam os arrozeiros gaúchos e catarinenses, registrando um movimento atípico de alta dos preços em plena colheita. As razões são conhecidas e vêm sendo explicadas por PLANETA ARROZ desde o final de março: redução na safra gaúcha e do Mercosul, menor oferta de produto por parte dos arrozeiros e um estoque privado bastante ajustado no Sul do País.

No mercado livre gaúcho as cotações de arroz para Tipo 1 giram entre R$ 28,35 e R$ 29,50, dependendo da praça, das condições do contrato e do padrão do cereal. As variedades nobres estão cotadas entre R$ 30,00 e R$ 32,50 no Litoral Norte. O indicador Esalq/BVMF, fechou o mês cotando a saca de arroz em casca de 50 quilos (58x10), colocada na indústria, a R$ 28,73. A alta no mês foi de 6,47%. Em dólar, alcançou US$ 16,54, numa valorização de 9,16% em abril, impulsionada pelo fortalecimento do real perante o dólar estadunidense. Na semana final de abril as cotações alcançaram média de R$ 28,67 (US$ 16,42) com alta de 1,13% no período. Foi a menor alta semanal de abril.

PREÇOS

Na última semana, os preços internacionais sofreram um pequeno aumento, entre 5 e 15 dólares a tonelada, no caso do produto asiático, compensando parcialmente as menores cotações da moeda norte-americana (US$) na equivalência com o real (R$).
Ainda é forte o comentário de oferta de produto asiático, principalmente do Vietnã, que poderia ser colocado nos portos do Nordeste a 480/490 dólares a tonelada. Algumas indústrias e agentes de mercado até têm usado essa informação como argumento para buscar o aumento da oferta pelo arrozeiro e barganhar preços. O mercado, no entanto, recebeu assimilou a informação de baixa qualidade do material ofertado e isso vem trancando as negociações nesse momento.

Internamente, a situação é de uma oferta bastante ajustada e safra na casa dos 80 a 85% no Rio Grande do Sul, dependendo da fonte. Em Santa Catarina, 95% da área está colhida e as informações são de uma quebra entre 10% e 15% no Sul do Estado. Isso gerou relativa alta em algumas regiões. No Mato Grosso os preços também subiram levemente, em razão dos estoques da safra terem passado da mão dos produtores para as indústrias muito rapidamente. O estoque em mãos de produtores é baixo.


No Mato Grosso, a safra está concluída, também com informações de que as perdas podem ser maiores do que o previsto no último levantamento da Conab, o que poderá ser confirmado ainda na primeira quinzena de maio pela companhia. O Uruguai anunciou uma quebra de 14% sobre a previsão inicial de colheita. No Rio Grande do Sul, a produtividade já é 9% menor do que na safra passada, faltando ainda de 15% a 20% da área a ser colhida. Ou seja, os números finais serão ainda mais negativos.


Essa conjuntura mantém uma tendência de preços firmes para a próxima semana, exceto se o produtor gaúcho resolver acelerar o nível de oferta de produto, o que não deverá acontecer. Para o arroz beneficiado, uma alta em torno de 1% foi verificada na última semana, levando em conta o produto colocado em São Paulo. Sudeste e Nordeste brasileiros seguem buscando arroz no Mercosul, como forma de fazer uma média menor no custo de produção. As indústrias seguem “correndo atrás” da matéria-prima, principalmente as de médio e pequeno porte.


MECANISMOS

Na última semana os arrozeiros gaúchos receberam nova informação tranqüilizadora. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, confirmou que embora os mecanismos de comercialização não tenham sido usados, a máquina estatal está pronta para entrar em ação com contratos de opção caso os valores de mercado aproximem-se dos preços mínimos de garantia: R$ 25,80/50kg (58x10). Cerca de 500 milhões de reais estão garantidos para esse fim. Hoje o mercado opera com previsão de R$ 29,00 a R$ 30,00 em junho, enquanto os mecanismos garantiriam valores similares para outubro.

Os mecanismos (contratos de opções e, provavelmente, um PEP exportação) entrarão em vigor somente se houver uma queda acentuada de preços.

Para a cadeia produtiva, essa garantia do governo dá tranqüilidade. No entendimento do MAPA, com o mercado operando nos patamares atuais, não há razão para investir os recursos no setor. Agentes de mercado e especuladores, no entanto, chegaram a usar o argumento de que o governo teria “desistido” dos contratos de opção, o que não é verdade, para forçar alguns negócios e até jogar um boato baixista no mercado.


SETORIAL

Nesta terça-feira a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz se reunirá em Brasília para debater, entre outros temas, a redução do impacto da carga tributária sobre as exportações e a criação de um programa de incentivo às vendas externas pelo governo brasileiro. Ao mesmo tempo, as entidades de produtores estão elaborando uma pauta mínima para negociar a exportação em bloco dos excedentes arrozeiros do Mercosul. Nesta negociação estão participando entidades de produtores e industriais do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.


MERCADO

Corretora Mercado, de Porto Alegre (RS) indica no mercado livre gaúcho a saca de arroz em casca de 50 quilos cotada a R$ 29,00. O beneficiado, em sacas de 60 quilos (tipo 1) alcançou R$ 58,00. Entre os derivados, queda nos preços: o canjicão é cotado a R$ 24,00, a quirera a R$ 18,00 e a tonelada de farelo de arroz, mantida em R$ 240,00.

Fonte: Planeta Arroz
 
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