O Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, a ser lançado em junho, pode ter até R$ 120 bilhões. A afirmação, feita nessa quarta-feira (5) pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, confirma a estimativa divulgada em abril de que o valor seria superior aos R$ 108 bilhões do plano 2009/2010. Deste total, a agricultura empresarial deve ficar com R$ 100 bilhões. "Os recursos devem ficar entre R$ 115 bilhões e R$ 120 bilhões. Vai depender de quanto será destinado à agricultura familiar."
Rossi também afirmou que alguns programas de financiamento, que tiveram baixa procura, serão reformulados, com redução dos juros. Entre as modalidades, está a destinada à estocagem de etanol que emprestou apenas R$ 32,6 milhões dos R$ 2,3 bilhões disponíveis. Outro exemplo citado foi a linha que contempla a recuperação de áreas degradadas, que liberou somente R$ 330,4 milhões de R$ 1,5 bilhão. O ministro destacou que o plano trará mais linhas de crédito destinadas ao médio produtor. Na safra 2009/2010, apenas R$ 5 bilhões foram direcionados a esse grupo, por meio do Programa de Geração de Emprego e Renda.
No plano atual, do total disponibilizado ao campo, R$ 93 bilhões foram para a agricultura comercial e R$ 15 bilhões para a familiar. De acordo com o ministério, cerca de R$ 65 bilhões foram liberados entre julho de 2009 e março deste ano.
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O Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, a ser lançado em junho, pode ter até R$ 120 bilhões. A afirmação, feita nessa quarta-feira (5) pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, confirma a estimativa divulgada em abril de que o valor seria superior aos R$ 108 bilhões do plano 2009/2010. Deste total, a agricultura empresarial deve ficar com R$ 100 bilhões. "Os recursos devem ficar entre R$ 115 bilhões e R$ 120 bilhões. Vai depender de quanto será destinado à agricultura familiar." 