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Arroz - Preços do arroz em casca interrompem sequência de altas
Data: 06/05/2010
 

Após uma sequência de altas consecutivas nas últimas semanas, os preços do arroz em casca ao produtor do Rio Grande do Sul travaram e até recuaram em algumas regiões. Uma conjugação de fatores explica essa travada, antes de uma nova retomada da tendência de alta: a safra ainda não foi toda colhida; muitos produtores estão vendendo a quantidade necessária para quitar dívidas bancárias e outras despesas de curto prazo; o dólar em baixa reduz o volume de exportações e melhora a competitividade das importações do Mercosul; o governo ainda não divulgou a portaria e os editais para início de leilões de PEP ou outro instrumento que possa sinalizar sustentação dos preços no mercado; e as notícias das primeiras importações de arroz asiático (especificamente do Vietnã) também colaboram para pressionar o preço e afastar os compradores. Com isso, no Rio Grande do Sul, o preço médio ponderado do arroz em casca recuou para R$ 28,75 por saco de 50 Kg, contra R$ 29,01 por saco de 50 Kg no final da semana passada e R$ 28,69 por saco de 50 Kg na última semana de abril. Os preços do arroz em casca, no Estado, acumulam uma leve baixa de 0,9% em uma semana, uma alta de 3,6% nos últimos 30 dias e de 6,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os preços do arroz em casca ao produtor do Rio Grande do Sul, para um produto com 58% a 60% de grãos inteiros, oscilam em uma faixa entre R$ 28,00 e R$ 29,00 por saco de 50 Kg, FOB produtor. Muitos produtores já não conseguiam mais vender o produto a mais de R$ 28,50 por saco de 50 Kg neste meio de semana, no Rio Grande do Sul. Com exportações fracas e importações mais baratas, decorrentes da queda expressiva dos preços internacionais do arroz desde o início deste ano, há um espaço mais limitado para a recuperação dos preços do produto no mercado doméstico. A Conab ajudou a pressionar mais o mercado nesta semana, ao divulgar, na terça-feira (04/05) à tarde, após a 19ª reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz, uma nota divulgada no site do Ministério da Agricultura e replicada em diversos sites e veículos de mídia do país.

Segundo a analista de mercado da Conab, Regina Santos, em nota no site do Ministério da Agricultua, “as políticas de abastecimento asseguram volume necessário do grão, que faz parte da cesta básica da população brasileira”. Segundo ela, no País “são consumidos anualmente 13,0 milhões de toneladas de arroz e a produção prevista para este ano será de 11,0 milhões de toneladas”. “As importações de arroz deverão chegar a 2,0 milhões de toneladas”, segundo afirmou Regina Santos, que apresentou as conjunturas para o setor. Ela destacou, ainda, que “o produto deverá ser importado, principalmente, de países asiáticos, como Vietnã e Tailândia”. Os números atuais de Oferta e Demanda, sempre contestados por produtores, industriais, cooperativas e demais agentes de mercado, estimam, para o ciclo atual 2009/2010, um estoque inicial em 1º de março de 2010 de 1,197 milhão de toneladas, importações de 1,2 milhão de toneladas (base casca), exportações de 500 mil toneladas e consumo de 12,5 milhões de toneladas, com estoques finais ficariam em 885 mil toneladas. A produção brasileira de arroz está estimada em 11,487 milhões de toneladas em 2009/2010, contra 12,602 milhões de toneladas em 2008/2009. Para que as necessidades de importações chegassem a 2 milhões de toneladas (base casca) seria necessária uma redução da produção para cerca de 10,6 milhões de toneladas (contra as atuais 11,487 milhões de toneladas) ou um aumento do consumo interno dos projetados 12,5 milhões de toneladas, para 13,2 a 13,3 milhões de toneladas (base casca), hipótese descartada. Importar 2 milhões de toneladas significaria ter que originar mais de 800 mil toneladas (base casca) de arroz de países asiáticos como o Vietnã e Tailândia, além de 1,2 milhão de toneladas dos países do Mercosul. Além disso, com o fraco ritmo de exportações que podem nem mesmo atingir as 500 mil toneladas em 2010, o volume de importações poderia recuar para até 1 milhão de toneladas (base casca), o que praticamente eliminaria a necessidade de importações de arroz asiático esse ano. Isso não é considerado na nota do Ministério.

Fonte: Carlos Cogo


 
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