Geral - Repasse de verba para sanidade gaúcha emperrado
Data:
28/05/2010
A necessidade de ajustes técnicos e pendências junto à União emperram a aprovação de recursos federais para custeio e investimento na sanidade animal e vegetal do Rio Grande do Sul. Com a dificuldade de assinatura, o convênio, que prevê a liberação de R$ 8,5 milhões para a Secretaria da Agricultura até dezembro, pode ter sua execução comprometida, considerando a proximidade do término do primeiro semestre. Nesta semana, o projeto gaúcho foi alvo de novos questionamentos federais. Entre os exemplos citados pelo superintendente federal do Ministério da Agricultura (Mapa/RS), Francisco Signor, está a compra de um alimentador de grande porte para captação e armazenagem de dados, vetada. A União entende que as informações podem ser extraídas junto à Procergs, que já possuiu esse sistema.
Outro investimento reprovado é a compra de um caminhão câmara fria para transportar vacinas contra a febre aftosa. Conforme Signor, se o Estado esta discutindo a retirada da vacina, não haveria lógica nesta aquisição. O secretário da Agricultura, Gilmar Tietböhl, disse que espera a aprovação de uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) na qual a Procuradoria Geral do Estado (PGE) solicita liberação para recebimento de verbas suspensas para o Estado. Ontem, a ministra Ellen Gracie abriu prazo de 15 dias para que a União se manifeste. O andamento da medida judicial é acompanhado de perto pelo setor privado, que participa da articulação para derrubar o entrave que afeta as operações comerciais, explica o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.