Uma comitiva de orizicultores gaúchos reuniu-se ontem (31/5) com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura (Mapa), José Gerardo Fontelles, para solicitar liberação de R$ 470 milhões para realização de contratos de opção, AGF e Prop. Segundo o presidente da Federarroz, Renato Rocha, o mercado está sem liquidez. "Se o governo tem a prerrogativa de garantir o preço mínimo ao produtor, este é o momento", ressaltou. Segundo Rocha, Fontelles destacou que há recursos, mas que as solicitações precisam ser avaliadas. O grupo também pediu flexibilização de exigências para acesso ao crédito emergencial liberado pelo CMN de R$ 204 milhões. Os pedidos principais são que o risco fique com o Tesouro e não com os bancos e que seja dado rebate de 50% nos juros. Outra reclamação feita pelo setor foi sobre a importação de 14 mil toneladas de arroz beneficiado e 45 mil t em casca dos EUA e do Vietnã. "É uma razão para o preço baixo. Isso é revoltante porque tem estoque do governo", frisou o deputado Luis Carlos Heinze.