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Leite - Indústrias gaúchas pedem cotas de importação para o Uruguai
Data: 29/8/2016

A visita do ministro da Agricultura,  Blairo Maggi, à 39ª Expointer abriu  a oportunidade de apresentação de  demandas do setor leiteiro gaúcho à  pasta. O pedido feito pelo presidente  do Sindilat, Alexandre Guerra, no sábado, foi para que o Brasil estabeleça  cotas de importação para o leite em  pó vindo do Uruguai.
Na ocasião, o dirigente defendeu  que a pasta volte o olhar para a  questão, já que o maior volume de  importação do produto vem do país  vizinho, que, diferentemente de outros países próximos, como a Argentina, não tem limite para venda no  Brasil. "Nunca foi estabelecida uma  cota para o Uruguai, porque o volume importado era baixo, o que já  não era o caso da Argentina. Porém,  diante da limitação à importação argentina, a quantia uruguaia aumentou", contextualiza Guerra.

A atividade leiteira vive de sazonalidades. Aqui, por exemplo, a produtividade é maior nos meses mais frios  do ano: o volume produzido começa  a se elevar entre abril e maio. Porém  o período mais quente registra a queda na produção, começando a partir  de meados de setembro em diante.  Esse ciclo interfere diretamente na  disponibilidade de produtos lácteos  e também no preço cobrado. Por  essa razão, há períodos em que o ingresso do leite em pó importado não  é um grave problema; porém, em outros, pode ser um peso a mais para o  produtor e a indústria, que precisam  equalizar a situação no preço para se  tornarem competitivos.

Entre julho e agosto, por exemplo,  a produtividade local aumentou 20%  em relação ao período imediatamente anterior. É mais produto para competir no mercado consumidor. A balança comercial exemplifica o desafio  colocado aos produtores nacionais: a  importação aumentou 70%, enquanto a exportação reduziu 30%. "A solução é criar uma cota de importação  para o produto uruguaio, uma cota  que possa ser flexibilizada." Guerra saiu do encontro com  Maggi com o compromisso de que  a questão seria tratada ainda no fim  de semana, já que, no domingo, o  ministro se encontrou com o ministro da Agricultura do Uruguai, Tabare  Aguerre, em encontro fechado. "Tenho certeza de que esse pedido vai  avançar e de que as entidades representativas de outros estados brasileiros também apoiarão a medida",  afirmou o presidente do Sindila
Fonte: Jornal do Comércio
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