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Soja - Brasil e Argentina negociam estratégia para exportar soja
Data: 29/8/2016

Brasil e Argentina estão negociando uma estratégia conjunta para conseguir exportar soja com maior valor agregado à China. O objetivo é obter condições que permitam aos dois países aumentar o embarque de farelo, óleo e outros derivados da oleaginosa. "O Brasil, a Argentina e os Estados Unidos têm 90% destemercado, e na verdade a China determina algumas regras que para nós não são interessantes.
Vamos afinar alguns pontos e depois tentar convencer os chineses de que temos razão", disse ontem o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

As conversas entre Brasil e Argentina já começaram.

Maggi tratou do tema com o ministro da Agroindústria da Argentina, Ricardo Buryaile,quando estevenopaís vizinho, no início de agosto.

Ontem, eles voltaram a se reunir na Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários), em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre.

A discussão com os argentinos abre uma possibilidade de avançar numa demanda brasileira com a China que é antiga. Segundo Buryaile, tanto Brasil quanto Argentina têm a necessidade de agregar valor à soja antes de exportá-la, para fomentar as indústrias locais e, também, diversificar a pauta de exportações "Estamos vendendo a eles (chineses) muito grão de soja e pouco valor agregado. É preciso falar com a China", afirmou Buryaile. "A ideia é que vejam que dois produtores tão importantes como Argentina e Brasil têm uma mesma visão. É sair deste esquema de produção que temos de grãos e passar a outra etapa".

Maggi ressaltou que, no caso do Brasil, a diversificação da pauta de exportação para o país asiático pode ajudar a evitar a falta do grão da oleaginosa no mercado interno.

"Vamos ter problema neste final de ano com a grande saída de grãos, talvez algumas indústrias tenham que parar de processar por falta de produto. Então, uma das políticas que podemos utilizar é esta de participação (no mercado chinês) não só de grãos, mas também de farelo e óleo", avaliou.

Ricardo Buryaile disse ainda que ele e Maggi devem voltar a se encontrar dentro de três meses para tocar uma agenda de temas em comum, entre eles a soja Ásia BlairoMaggi disse ainda que espera trazer pelo menos um acordo comercial de cada país que visitará na missão do Brasil à Ásia, a ser chefiada por ele. Entre os dias 30 de agosto e 25 de setembro, um grupo de autoridades brasileiras e representantes do setor produtivo passará por China, Tailândia, Coreia do Sul, Vietnã, Myanmar, Malásia e Índia.

"A ideia é sempre provocar os mercados, estimulá-los, mostrar que temos muitos produtos para vender.

Eu, como agricultor que sou, entendo que se você não plantar não colhe", disse.

Embora haja uma expectativa grande com relação à possibilidade de abertura de novos mercados para a carne bovina brasileira, Maggi ressaltou que o objetivo também é fomentar a venda de grãos e lácteos.

"Queremos inclusive estimular talvez algumas coisas que ainda somos incipientes, como por exemplo ama- çã, que aqui no Rio Grande do Sul é muito importante.

A ideia é consolidar aquilo no que somos bons, somos fortes, e abrir novos mercados", falou. "Espero que de cada um dos países que eu vá eu consiga trazer um acordo".

Leite O ministro Blairo Maggi também se encontrou pela primeira vez com o ministro da Agricultura do Uruguai, Tabaré Aguerre. Maggi tratou da crescente venda de leite uruguaio para o mercado brasileiro.

"A avaliação é deque todos ganham com o Mercosul e que em determinados momentos podemos ter problemas de excesso de mercadoria de um lado, que deprime o mercado de outro lado. Neste momento, por exemplo, o Uruguai vem trazendo muito leite para o Brasil, e isso tem incomodado os produtores de leite, principalmente do Rio Grande do Sul", disse Maggi.

A ideia do governo brasileiro é dialogar com o Uruguai sobre a importação de produtos lácteos pelo Brasil.

Uma alternativa seria dar seguimento a tratativas para a fixação de cotas.
Fonte: A Tarde BA
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