O mercado do café arábica continua seu movimento de baixa nesta terça-feira (21) na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group), mas sem mudanças significativas nos patamares de cotações.

Por volta das 9h18 (horário de Brasília), julho/17 apresentava 75 pontos de queda, a 121,20 cents/lb. Para setembro/17, 70 pontos de queda, a 123,90 cents/lb. Dezembro/17 tinha 65 pontos de queda, a 127,45 cents/lb e março/18, 65 pontos de queda, a 131,00 cents/lb.

O analista de mercado Marcus Magalhães já havia alertado para a possível volatilidade do arábica em Nova York, que iria demandar cuidado e atenção por parte dos produtores. Depois do "tombo" de ontem, o mercado deve buscar uma consolidação, segundo ele, que aponta que as quedas foram, até certo ponto, previsíveis, já que o mercado vive uma letargia muito grande. Hoje, os operadores podem inverter de mão e mudar posições.

A Reuters destacou ontem (20) que o mercado foi abaixo dos mínimos recentes e trouxe uma liquidação, com percpectivas mais fracas. Os negociantes disseram que os especuladores vinham mantendo os preços sob pressão, com posições curtas líquidas que quase dobraram nas últimas três semanas.

Mercado interno

No Brasil, os cooperados da Cooxupé haviam colhido até último sábado 17,56% da produção de café prevista, ou pouco mais de 1 milhão de sacas, apontando um ligeiro atraso no ritmo dos trabalhos ante o mesmo período do ano passado devido à ocorrência de chuvas, como aponta a Reuters. A Cooxupé estima que seus cooperados produzirão 6,8 milhões de sacas de 60 kg de café em 2017, enquanto projeta receber 4,28 milhões de sacas de seus associados neste ano.

Para o tipo 6 duro, o dia de ontem também foi de variações negativas. Em Maringá (PR), variação negativa de -1,15%, a R$430,00. Para Guaxupé (MG), variação negativa de -0,66%, a R$450,00. O maior valor é negociado em Araguari (MG), a R$460,00, sem variação.

Fonte: Notícias Agrícolas