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Arroz - ligeira alta dos preços mundiais
Data: 14/12/2017

De acordo com a FAO, a produção mundial em 2017 atingiria 754,6 milhões de toneladas de arroz em casca (500,8 Mt de arroz beneficiado), estável em relação a 2016. A produção de arroz será menos abundante do que o previsto na Índia e no Vietnã. Em contrapartida, a produção deve aumentar nos demais países exportadores asiáticos, especialmente na Tailândia, graças a uma extensão das áreas plantadas e recursos hídricos suficientes.
Na África, as colheitas continuam a melhorar, especialmente nas regiões ocidentais do continente, onde a produção poderia crescer 4% em 2017. Em contraste, as más condições climáticas continuam afetando as culturas na África Oriental e Austral, especialmente em Madagascar, onde a produção teria diminuído 8% em 2017.
Na América do Norte, as colheitas reduziram 20%, devido à uma diminuição nas áreas de arroz. Já na América Latina, a produção aumentou, especialmente no Brasil, graças à boa produtividade. No entanto, as colheitas em 2018 podem baixar devido às plantações tardias, ligadas a problemas climáticos.
Em 2017, o comércio mundial foi reativado, aumentando 10,7% e atingindo um nível recorde de 45,9 Mt contra 41,5 Mt em 2016. O aumento concentrou-se principalmente na Ásia, onde os grandes países importadores continuam reconstruindo seus estoques de arroz para limitar tendências inflacionárias. Na África, a demanda de importação deve aumentar apenas 1,4% contra 3% em 2016. No resto do mundo, as importações serão mais limitadas graças à boas disponibilidades internas. Do lado da oferta, todos os exportadores verão o aumento de suas vendas. Os líderes de mercado (Índia, Tailândia e Vietnã) consolidaram suas posições, representando um total de 65% das exportações mundiais, contra 60% em 2016.
As reservas mundiais de arroz no final de 2016 teriam diminuído 1% para 167,1 Mt. A contração afetou principalmente a
Tailândia, onde as autoridades públicas praticamente liquidaram seus estoques antigos. Em 2017, as reservas mundiais
devem aumentar de 1,1% para 169,1 Mt, estabelecendo-se em um nível considerado confortável, de um terço do consumo mundial.
Na Tailândia, os preços de exportação aumentaram 2% em um mercado bastante ativo. As limitações das vendas vietnamitas impulsionam as exportações tailandesas. No entanto, a possível falta de oferta pode aumentar os preços tailandeses novamente. Em novembro, as exportações teriam crescido 20% em relação ao mês anterior, marcando um avanço de 15% em relação a 2016, na mesma época.
As previsões de exportação em 2017 foram aumentadas, chegando a 11 Mt. Em novembro, Tai 100% B foi cotado a US$ 395/t Fob contra $ 386 em outubro. O Tai parboilizado se manteve novamente estável em $ 409. O arroz quebrado A1 Super, entretanto, subiu 1% para $ 328 contra $ 325. No início de dezembro, os preços permaneciam firmes.
No Vietnã, os preços do arroz aumentaram 2% devido à menor disponibilidade exportável. Em novembro, as vendas externas caíram novamente para cerca de 375.000 t contra 483.000 t em outubro. No entanto, as exportações vietnamitas continuam marcando um avanço de 15% em relação a 2016 na mesma época. Em novembro, o Viet 5% marcou $ 400/t contra $ 394 em outubro. O Viet 25% também subiu para $ 379 contra $ 371 em outubro. No início de dezembro, os preços estavam estáveis.
Na Índia, os preços de exportação diminuíram mais uma vez em 2%, como resultado da redução das vendas externas e dos altos excedentes exportáveis. No entanto, as exportações acumuladas em 2017 ainda marcam um avanço de 20% em relação à mesma época do ano anterior. No total, elas podem chegar a cerca de 12 Mt. Em novembro, o arroz indiano 5% foi cotado a $ 389/t contra $ 397 em outubro. O arroz indiano 25% também diminuiu para $ 354 contra $ 361
em outubro. No início de dezembro, os preços permaneceram estáveis. No Paquistão, os preços de exportação aumentaram 2% graças a uma reativação das vendas externas, especialmente destinadas para a Ásia do Sul e a China. As exportações progrediram a um ritmo mensal de 350.000 t, superando assim o atraso em relação ao ano passado, no
mesmo período. Em novembro, o Pak 5% foi cotado a $ 379/t contra $ 375 em outubro.
No início de dezembro, os preços tendiam a aumentar. Nos Estados Unidos, os preços de exportação permaneceram
relativamente estáveis, aumentando apenas 0,4% em um mês. As vendas externas evoluíram para 255.000 t contra 180.000 t em outubro. O México continua sendo o principal cliente com 26% das vendas dos EUA, seguido do Haiti (15%) e do Japão (8%). O preço indicativo do arroz Long Grain 2/4 foi cotado em $ 563/t contra $ 560 em outubro. No início de dezembro, o preço se mantinha estável.
Na Bolsa de Chicago, os preços futuros do arroz em casca subiram 6%, marcando uma média de $ 272/t no final de novembro contra $ 257 no final de outubro. No início de dezembro, os preços marcavam $ 268/t.
No Mercosul, os preços externos permanecem firmes, revalorizando 1% em novembro. Em 2017, a produção de arroz melhorou, especialmente no Brasil. Por outro lado, as perspectivas de produção em 2018 indicam incertezas devido ao atraso no plantio, o que poderia ter um impacto negativo sobre a produtividade. No Brasil, as exportações em novembroatingiram cerca de 65.000 t (arroz beneficiado), permanecendo relativamente estável em relação a outubro. As vendas externas ainda estão com um atraso de 10% em relação ao mesmo período de 2016.
Em novembro, o preço indicativo do arroz em casca brasileiro se manteve estável em $ 228/t devido a uma desvalorização do real frente ao dólar. No início de dezembro, o preço do arroz em casca se manteve em uma média de $ 230/t. 
Na África subsaariana, os preços internos do arroz começaram a cair por causa da chegada da nova safra. A produção na África Ocidental será satisfatória graças à extensão das áreas de arroz e a um bom índice de chuvas. Portanto, as disponibilidades domésticas serão globalmente mais abundantes e uma nova redução nas importações é esperada em
2018. Por outro lado, a situação é mais crítica na África Oriental e em Madagascar, onde as colheitas diminuíram devido às más condições climáticas.

Fonte: Notícias Agrícolas
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