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Café - Safra pode ser a 2ª maior em Minas
Data: 21/5/2018

A safra 2018 de café, em Minas Gerais, foi estimada em 30,69 milhões de sacas de 60 quilos, segundo anunciou, ontem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume, se alcançado, representará um incremento de 25,6% sobre a safra 2017 e ficará muito próximo ao recorde estadual registrado em 2016, quando o Estado colheu 30,72 milhões de sacas de 60 quilos. A previsão é de que o País colha um volume recorde de 58 milhões de toneladas de café, alta de 29,1% frente a 2017. Apesar dos dados otimistas divulgados pela Conab, o setor cafeeiro questiona o levantamento, uma vez que as principais regiões produtoras do grão em Minas Gerais estão há mais de 40 dias sem chuvas, o que pode impactar de forma negativa a produção.
Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil. Segundo a Conab, somente em 2018 o Estado responderá por 52,9% do volume total. De acordo com o gerente de Levantamento e Avaliação de Safras da Conab, Cleverton Santana, os técnicos da companhia visitaram as principais regiões produtoras de café ao longo de abril e, mesmo com a estiagem, não foram verificados impactos na produção do café.
Com base na pesquisa, a previsão da Conab é de uma safra total 25,6% superior a 2017, com rendimento total estimado em 30,69 milhões de sacas de 60 quilos no Estado. A produção de café arábica foi estimada em 30,36 milhões de sacas, variação positiva de 26%. A alta se deve à bienalidade positiva da cultura e, segundo, Santana, ao clima favorável registrado ao longo do desenvolvimento da safra. Já a produção de conilon deve retrair 2,3% com a colheita em torno de 335,8 mil sacas de 60 quilos.
“No ano passado, que foi de bienalidade negativa, Minas Gerais colheu 24,4 milhões de sacas de 60 quilos e agora vai colher 30,69 milhões de sacas. Esta será a segunda maior safra da história estadual, atrás somente da apurada em 2016, quando foram colhidas 30,72 milhões de sacas”.
Questionado sobre o período prolongado de estiagem e a preocupação dos cafeicultores em relação ao clima, Oliveira garantiu que a falta de chuvas não prejudicou os cafezais. 
“Os técnicos da Conab visitaram os campos em abril. De forma geral, o peso da produção é denominado pela floração que começou em setembro. A primeira florada não foi muito boa, porque as chuvas em Minas Gerais estavam abaixo da média. Porém, a segunda floração foi combinada com chuvas. A segunda floração, que é mais forte, ficou firme e a granação e a expansão dos frutos ocorreram perfeitamente. Estamos no período de maturação e colheita e a falta de chuvas é normal para o período e favorece o processo de colheita”, explicou.
Preocupação
Já os cafeicultores não estão tão otimistas com os rumos da safra 2018 de café. De acordo com o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das Comissões de Cafeicultura da Faemg e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, as principais regiões produtoras de café, em Minas Gerais, estão há mais de 40 dias sem chuvas, o que impacta na produção.
“Os cafeicultores estão entrando em contato com a Faemg relatando muitas preocupações em relação à safra. Isso porque, diferente do que a Conab anunciou, que está tudo uma maravilha, nós estamos há cerca de 50 dias sem chuvas. Ou seja, provavelmente isso afetou a safra, mas ainda não é possível estimar o volume. Só saberemos sobre o volume de perdas após a colheita e o beneficiamento do café. Ao anunciar uma safra nacional recorde de 58 milhões de sacas, acho uma temeridade. É perigoso e pode afetar o mercado”, explicou Mesquita.
Mesquita explica que a safra 2018 realmente será maior que a anterior, em função da bienalidade positiva da cultura. Mas ainda é muito cedo para estimar o índice de crescimento.
“Os técnicos da Conab precisam ir ao campo e conversar com os cafeicultores e perceber que este tempo que estamos sem chuvas pode afetar a safra. Eu, como produtor, hoje, não teria como prever o volume a ser colhido em função da falta de chuvas que aconteceu e ainda estamos vivendo. Então, anunciar uma safra recorde é muito precipitado”.

Fonte: Agrolink
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