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Geral - Clima afeta produção de feijão e de arroz; consumidor deve sentir no bolso
Data: 16/1/2019

Arroz e feijão começam o ano com um cenário ruim.
O arroz, que já teve uma redução de área no plantio devido aos preços pouco remuneradores aos produtores, está sendo afetado por enchentes em áreas do Rio Grande do Sul, principal produtor nacional. A quebra de safra pode ser maior do que a prevista.
Já o feijão, que também não remunerou bem o produtor em 2018 e teve queda de área no plantio, está sendo afetado pela instabilidade do clima atual.
“Chuvas torrenciais e calor extremo afetam a produção e a qualidade do produto”, diz o analista Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting de Curitiba.
Essa instabilidade de safra vai chegar ao bolso do consumidor e à inflação.
Segundo Brandalizze, o arroz já sofreu as consequências de um período de nebulosidade no mês passado, o que diminui a produtividade do cereal. Neste mês, algumas regiões estão sob água, o que também deve prejudicar a qualidade das lavouras que já estão com cachos em formação.
A Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul) tem a avaliação de que as enchentes vão gerar perdas significativas para a cultura no estado.
A área a ser colhida deverá ficar abaixo de 990 mil hectares, e a produtividade cai para 7,4 toneladas por hectare. O resultado será uma safra de 7,3 milhões de toneladas no estado, inferior aos 8,2 milhões do ano anterior.
Se esses dados se confirmarem, a Federarroz estima uma safra de apenas 10,5 milhões de toneladas no país. O consumo previsto pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) é de 11,7 milhões.
Os países do Mercosul tradicionalmente são fornecedores de arroz para o Brasil, mas também estão sendo afetados pelo clima. Essa necessidade de importação vai ocorrer em um momento de alta nos preços internacionais, principalmente nos da Ásia, segundo Brandalizze.
A queda na área de plantio, tanto do arroz como do feijão, se deve a uma perda de remuneração dos produtores nos anos recentes. Mesmo que os preços atuais do arroz subam R$ 10 por saca e superem os R$ 50, eles ainda ficarão próximos dos custos de produção, que é de R$ 47 por saca, segundo a Federarroz.
O feijão-carioquinha de melhor qualidade, que está sendo negociado entre R$ 200 e R$ 220 por saca, tem alta de 100% em relação aos valores de há um ano. Essa alta, porém, apenas repõe os valores normais da leguminosa, segundo o analista da Brandalizze. Em períodos de crise de abastecimento, a saca já chegou a R$ 600 por saca, diz ele.
Conforme dados divulgados na semana passada pela Conab, o consumo nacional de feijão deverá atingir 3,1 milhões de toneladas nesta safra. Brandalizze diz que a primeira e a segunda safras já apresentaram problemas. Dependendo dos preços, a área de plantio da terceira poderá crescer, elevando a oferta. A colheita, porém, só ocorrerá na metade do ano.
No caso do arroz, os estoques finais de safra previstos pela Conab ficam abaixo de 400 mil toneladas, um volume bem inferior à média dos últimos sete anos, que foi de 1 milhão de toneladas.
Os dados mais recentes do órgão estimam safra nacional de 11,2 milhões de toneladas e suprimento total (incluindo produção, estoques iniciais e importações) de 13,1 milhões (Folha de S.Paulo, 16/1/19)

Fonte: Brasil Agro
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