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Geral - Agroinfo analisa mercados e tendências da cana, café e suco de laranja
Data: 20/3/2019

O maior desafio para as usinas brasileiras no primeiro trimestre deste ano é a decisão sobre o mix sucroenergético para a safra 2019/20, na análise do banco de investimentos Rabobank. No relatório Agroinfo, referente aos três primeiros meses deste ano, a instituição financeira afirmou que a rentabilidade do etanol será determinante para o volume de cana a ser destinado ao processamento do biocombustível e à produção de açúcar.
O Rabobank destacou que no período do estudo o ponto forte do setor foi o incremento anual de 35% nas vendas do etanol hidratado. "Por mais que o comportamento dos mercados dos combustíveis tenha segurado a subida sazonal dos preços de etanol nesta entressafra, a atual robustez do consumo ajudará a absorver a nova onda de oferta no início da safra 2019/20, que começa em abril para a grande maioria das usinas do Centro-Sul", ressaltou o banco. A produtividade e qualidade do canavial, dependentes de condições climáticas favoráveis, também continuarão monitoradas pelos produtores, de acordo com a avaliação da instituição financeira.
Quanto aos contratos futuros, negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), o Rabobank estima que as cotações do adoçante devem permanecer na faixa entre 12 cents e 14 cents de dólar por libra-peso, se não houver variações bruscas no comportamento cambial ou no desempenho do petróleo. "O determinante do limite inferior da faixa é a falta de interesse da Índia em exportar enquanto o preço ficar abaixo dos 12 cents por libra-peso. E o determinante do limite superior são os "estoques virtuais" no Brasil - ou seja, o potencial aumento da produção de açúcar caso a arbitragem entre açúcar e o etanol mude muito em favor do açúcar", acrescentou o banco de investimentos. A instituição financeira projeta que, na ausência de um choque macroeconômico, os fatores que estão direcionando os preços em NY nos últimos meses podem continuar atuando ao longo dos próximos 6 até 9 meses.
Com relação ao café, o Rabobank prevê que o Brasil deve colher cerca de 57,6 milhões de sacas de 60 kg este ano, das quais 38,1 milhões de sacas do tipo arábica e 19,5 milhões de sacas de robusta (conilon). O resultado corresponde a um aumento de 3% em comparação com a previsão anterior do banco.
O diferencial para a safra 2019, cuja colheita se inicia entre abril e maio, "é a boa produtividade esperada para o café tipo conilon, sobretudo no Espírito Santo e Rondônia, que apresentam excelentes condições de desenvolvimento", informa o banco.
Apesar de um ciclo menor nas regiões produtoras do tipo arábica, a produção supera as expectativas iniciais, em particular no sul de Minas Gerais (áreas próximas a Guaxupé, que compensa a baixa produção em Varginha e Campos Gerais) e na alta/baixa Mogiana no Estado de São Paulo.
Para os demais países produtores, o panorama continua positivo, relata o banco. A Colômbia deve aumentar em 3% sua produção para safra 2018/19, previsto em 14,2 milhões de sacas. Apesar da desaceleração nas exportações em 2019, Honduras produzirá cerca de 7,5 milhões de sacas em 2018/19. E o Vietnã, que finaliza sua colheita 2018/19 neste mês, deve colher 31 milhões de sacas, um recorde para produção vietnamita.
O Rabobank considera que o cenário é desafiador para 2019, considerando o superávit global no ciclo 2018/19, liderado pelas safras recordes de Brasil e Vietnã.
O fenômeno climático El Niño ainda não provocou impacto negativo na produção global de café, "fato que levaria uma reversão nos preços", diz o banco. "Será essencial monitorar seu Desenvolvimento (do El Niño), sobretudo na Ásia, região que sofreria com uma redução do volume de chuvas", comenta.
Uma valorização do real em relação ao dólar pode provocar impacto positivo nos preços de café no curto Prazo. O Rabobank estima que as cotações do café arábica em Nova York são projetados por volta de 1 dólar por libra-peso ao longo de 2019.
Para o mercado de suco de laranja, o Rabobank considera que a maior produção de citros na Flórida e no México, em relação ao ano passado, e a expectativa de uma recuperação na safra 2019/20 em São Paulo, têm contribuído para menores preços internacionais no primeiro trimestre de 2019.
O Rabobank espera, ainda, uma recuperação nos estoques globais em 2019/20 com melhoras na oferta global. Para o segundo trimestre de 2019 é estimado preço ainda pressionado no mercado internacional com oferta melhorando enquanto que a demanda continua "morna" .

Fonte: Brasil Agro
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