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Geral - Dólar tem maior alta em 2 meses e fecha na máxima em 3 semanas
Data: 10/1/2020

O dia é de novos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e, à espera dos números, o mercado da soja opera estável na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (10). Os futuros da commodity, por volta de 7h40 (horário de Brasília), marcavam leves ganhos de 0,50 a 1 ponto. 
Dessa forma, o contrato janeiro tinha US$ 9,35 por bushel, o março US$ 9,44 e o maio, US$ 9,57. Segundo analistas e consultores de mercado, a volatilidade causada pelos boletins pode ser limitada em função das poucas mudanças que poderiam apresentar, segundo apontam as expectativas. 
Embora os reportes de janeiro, tradicionalmente, não tenham grande peso sobre o andamento das cotações, este ano a situação é diferente, como explica Todd Hultman, analista líder de mercado do portal internacional DTN The Progressive Farmer, em função dos fatores geopolíticos. 
"A China e os EUA estão prestes a assinar a primeira fase de um acordo comercial na próxima semana e há uma escalada nas tensões entre EUA e Irã - dois eventos importantes que serão monitorados pelos traders junto com os novos dados do USDA", diz Hultman. 
O dólar fechou esta quinta-feira com a maior alta em dois meses frente ao real, para o patamar mais alto em três semanas, puxado por mais um dia de força da moeda norte-americana em todo o mundo, movimento que tem marcado este começo de 2020.
O aumento das tensões entre Estados Unidos e Irã deu o argumento para investidores retomarem compras defensivas de dólares, depois de a moeda ter recuado em dezembro. Segundo Bruno Marques, gestor dos fundos multimercados da XP Asset, o real pode estar “levemente pior” que alguns pares emergentes, mas de maneira geral tem acompanhado seus rivais.
“Estamos inclusive com uma posição pequena e tática comprada em real. Ainda estamos nos adaptando a esse ambiente de juro baixo... e boa parte do movimento de troca de dívida do ano passado parece que ficou para trás”, disse, referindo-se ao movimento de antecipação de pagamentos de dívida externa por empresas brasileiras, que implicou saída de dólares no ano passado.
O Brasil perdeu mais de 44,7 bilhões de dólares no ano passado, pelos números do fluxo cambial, pior dado anual da série histórica do Banco Central.
Nesta quinta, o real sofreu pressão adicional de dados mais fracos da produção industrial, que se somam a recentes números apontando perda de vigor nos setores manufatureiro e de serviços no país no fim do ano passado.
No mercado à vista, o dólar encerrou em alta de 0,85%, a 4,0864 reais na venda. É a maior valorização percentual diária desde 8 de novembro de 2019 (+1,83%). O nível de fechamento é o mais alto desde o último dia 20 de dezembro (4,0949 reais na venda).
Na B3, em que as operações com dólar futuro terminam às 18h15, o dólar tinha alta de 0,60%, a 4,0945 reais.
O dólar subiu mais no mercado à vista em comparação ao futuro devido a um ajuste, já que, na véspera, os contratos futuros ganharam fôlego depois de novas notícias sobre a crise EUA-Irã, enquanto as negociações no segmento à vista já estavam encerradas.
O dólar à vista fechou a quarta-feira em queda de 0,31%. No mesmo horário, às 17h, o dólar futuro estava em baixa de 0,41%. Mas por volta de 17h45 notícias de que explosões e sirenes haviam sido ouvidas em Badgá, capital do Iraque, voltaram a deixar investidores nervosos. Às 18h15, no encerramento dos negócios no mercado futuro da B3, o dólar já havia zerado quase toda a queda, com variação negativa de 0,09% 

Fonte: Brasil Agro
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