Após despencar mais de 2% na última sessão, as cotações da soja operam com tímidas perdas e bem próxima da estabilidade na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (2). Perto de 7h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam pouco mais de 1 ponto entre os principais contratos, com o maio valendo US$ 8,61 e o agosto, US$ 8,67 por bushel.
A reação do mercado é bastante natural e já esperada pelos traders. Os preços testam um leve recuperação, mas continua sentindo a pressão trazida pelos desdobramentos da pandemia do coronavírus. E assim, seus próprios fundamentos continuam atuando sem protagonismo neste momento.
"A recessão esperada para o resto de 2020 preocupa. O único alento para o mercado é que a China já está voltando a funcionar e vários países estão tentando formar estoques estratégicos. O mercado internacional portanto precisa de confirmações de negócios e/ou sinais claros de vacina ou remédio eficiente contra esse Coronavírus para se acalmar", explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar e da AgroCulte.
No Brasil, o dólar continua sendo o fiel da balança. Renovando suas máximas históricas, "a deterioração constante da moeda brasileira segue oferecendo suporte aos preços que estão tambem em níveis historicamente altos em reais", completa Cachia.
Fonte: Notícias Agrícolas