A Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo apresentou leves correções nas cotações de milho nesta sexta-feira, e houve pouca liquidez nos negócios, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os vencimento de julho e setembro apresentaram leves altas, e maio e novembro fecharam praticamente estáveis. Em maio, as cotações fecharam em R$ 102,60 (+ 0,21%); julho R$ 103,62 (+0,41%); setembro a R$ 100,35 (+0,04%) e novembro a R$ 100,95 (+0,04%)”, comenta.
“Os fundamentos que permanecem são climáticos, com a entrada de safrinha apresentando secas na maior parte das regiões produtoras brasileiras. Apesar disso, os movimentos de hoje podem ser descritos como simples movimentações para realização de lucro, e não apresentam tendência por si só. Refletem, a curto prazo, chuvas que voltaram a estados como Paraná e Rio Grande do Sul, e que permanecem até amanhã”, completa.
Em Chicago, registros de compra da China agita o mercado. “A confirmação de que a China obteve 1,3 milhão de toneladas métricas das vendas de milho dos EUA em algum momento no passado recente forneceu outra explicação para os recentes picos de preço, embora o lançamento da nota de exportador privado do USDA inicialmente não tenha ficado impressionado”, indica.
“No fechamento, o contrato de julho tinha adicionado mais $ 0,11/bu para $ 7,30/bu e setembro subiu pouco menos de $ 0,08/6u para $ 6,53/bu. As vendas totais de exportação chegaram a mais de 1,5 milhão de toneladas de novas vendas no total, divididas entre 1,36 milhão de toneladas relatadas como feitas para a China para entrega no próximo ano-safra de 2021/22. Paralelamente, destinos desconhecidos colheram 188.468 toneladas de milho também, subdivididas em 88.868 toneladas para a campanha de comercialização atual e 101.600 toneladas para 2021/22”, conclui.
Fonte: Agrolink