As principais cotações do milho na B3 fecharam em campo negativo no encerramento da semana, à medida que as safras vão avançando, de acordo com a TF Agroeconômica. “Pode-se dizer que este movimento permeia entre a realização de lucros, e o fato de que a safrinha está pouco comprometida em comercializações, o que dá respaldo para que as cotações declinem”, comenta a consultoria.
“Em maio, as cotações fecharam em R$ 102,00 (-0,16%); julho R$ 96,45 (-1,47%); setembro a R$ 94,90 (-0,63%) e novembro a R$ 94,81(-0,72%). A falta de apetite também reflete o próprio mercado disponível, em que há uma briga entre R$ 100,00 a R$ 105,00 para lotes disponíveis, mas pouca vontade do produtor em vender”, completa.
Em Chicago, a reabertura do rio traz novas quedas sobre os futuros. “A prova de que nem sempre você consegue o que deseja veio na sexta-feira, quando a notícia de que a Guarda Costeira dos EUA havia reaberto o rio Mississippi foi recebida com fortes quedas nos contratos de milho em julho - poucas horas depois que o fechamento do rio provocou quedas ainda mais fortes o complexo”, indica.
“As principais quedas limitaram-se apenas ao contrato de maio, agora em sua última etapa, e a julho, com os contratos de 2021/22 impulsionados - pelo menos inicialmente - por outra nota de exportador privado, o sexto relatório diário consecutivo e uma explosão de compras do Sul Setor de rações da Coréia. No fechamento, uma série de realizações de lucros havia se estabelecido novamente - os investidores transformaram o Conselho em vermelho em todos os contratos negociados, apesar dos ganhos registrados no trigo e na soja de Chicago”, conclui.
Fonte: Agrolink