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Sorgo - Sorgo ganha mais espaço
Data: 18/5/2021

O sorgo vem se configurando em uma boa opção para a safrinha, especialmente em anos como este onde a janela do miulho ficou apertada, com muitas áraes plantadas fora do ideal. Para a safra 2020/21, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê 2,76 milhões de toneladas, 10,5% a mais que na safra anterior. A área também cresceu e atingiu 842,4 mil hectares, incremento de 0,8% em relação à safra anterior.
Veja como está a situação pelo país:
No Pará, do sorgo cultivado, parte é usada para cobertura de solo e parte para ração animal. A intenção de plantio de sorgo para a produção de grãos é praticamente a mesma da última safra, com um aumento discreto de 1,6% na área.
Em Tocantins, a cultura do sorgo neste ano-safra teve uma evolução em área semeada em torno de 15,5%. A produção está estimada em um aumento de 7,2% em relação à safra passada. O produtor optou pela alternativa de cultivar esse produto por ser uma cultura de ciclo mais curto e ter certa tolerância ao deficit hídrico, principalmente nas áreas que seriam destinadas ao cultivo do milho segunda safra. O produtor opta pelo cultivo do sorgo também para fazer rotação de cultura e formação de  palhada, e, economicamente falando, a produção é destinada à indústria de ração animal. No momento, o clima vem contribuindo para o bom crescimento e desenvolvimento da cultura.
No Maranhão, a cultura do sorgo é culta na região sul do estado, imediatamente após a colheita da soja e o plantio de milho segunda safra. Devido ao menor interesse de cultivo, a área total semeada apresentou redução de 7,5%, com 9,8 mil hectares.
No Piauí, a lavoura é plantada como cultura de segunda safra, em sucessão à soja. O plantio nesse estado ocorre no final de março. A previsão de área plantada na safra 2020/21 é de 10,5 mil hectares, 63,1% menor que a área da safra anterior, com os produtores optando por plantar maiores áreas de milho segunda safra. A cultura se encontra em estádio vegetativo e é considerada em boas condições. A produtividade esperada está em torno 2.067 kg/ha.
No Rio Grande do Norte, a cultura do sorgo com dupla aptidão vem se tornando uma das principais alternativas de alimentos volumosos para os rebanhos, sobretudo os bovinos, já que a maior parte da produção da planta vai para ração animal (forragem). Como o levantamento considera somente o sorgo granífero, estima-se na presente safra uma área de 428 hectares, contra 600 hectares da safra passada, ou seja, uma redução de 28%. A produção estimada do grão será 50% menor que a safra 2020.
Na Paraíba, por fatores econômicos, o produtor paraibano tradicionalmente explora o sorgo forrageiro, destinado a formação de silagem para consumo dos seus rebanhos. Em relação ao sorgo granífero, a cultura registrou na safra 2020 a área de 150 hectares, e foram implantadas nesta safra 140 hectares, com o patamar de produtividade esperada em 1.500 kg/ha.
Na Bahia, todo o plantio já foi finalizado em abril. Há uma previsão de redução de 20,1% na área plantada, e de 16% na produção. No extremo-oeste, o plantio foi iniciado em sucessão à colheita da soja e já foi finalizado, apresentando um bom desenvolvimento. As lavouras se desenvolvem sem problemas de pragas e doenças, mas com limitação de produtividade devido à irregularidade das chuvas. Em toda a região centro-norte, algumas áreas serão destinadas para silagem, uma vez que a expectativa de produção de grãos é baixa. Por outro lado, restam lavouras ainda em desenvolvimento, que foram beneficiadas com as últimas chuvas, logo, é possível que haja produção nessas áreas.
No centro-sul, algumas áreas de sorgo foram implantadas em locais mais favorecidos do ponto de vista climático, como encostas de serra. Assim, permanece o desenvolvimento dessas lavouras e a perspectiva de produção. Contudo, a maior parte dos cultivos apresenta plantas pouco desenvolvidas, que provavelmente também serão utilizadas para silagem.
Em Mato Grosso, com o plantio encerrado em abril, observa-se a confirmação do aumento de área alocada ao sorgo nesse estado na ordem de 5,8%, passando de 46,6 mil hectares para 49,3 mil hectares. Com a conjuntura de atraso do plantio do milho e de encurtamento na janela de segunda safra, registra-se este aumento na área plantada com sorgo, cultura mais resistente ao clima seco. O fato de o sorgo ser um bom substituto ao milho na alimentação animal faz com que sua cotação se correlacione à do milho, cujos valores registram recordes, o que promove, consequentemente, também a elevação dos preços do sorgo.
Observa-se também uma crescente procura por sementes certificadas e de melhor qualidade, em detrimento daquelas cujo potencial produtivo é menor, o que deve contribuir para um melhor desempenho das lavouras. Seu estádio predominante no fechamento de abril é o de desenvolvimento vegetativo.
Em Mato Grosso do Sul, o cultivo do sorgo consolidou-se como o maior aumento percentual de área em relação à safra passada, atingindo 169% de crescimento. Esse fato deve-se à valorização do preço do grão, que é atrelado ao do milho e à maior rusticidade da cultura, principalmente com relação ao estresse hídrico.
Todos os cultivos do estado estão em desenvolvimento vegetativo e vem suportando a seca sem indicar perdas, até o momento. Foi relatado em alguns municípios a necessidade de aplicação de inseticidas para controle de pulgão (Schizaphis graminum), cigarrinhas e de lagarta (Spodoptera frugiperda). Os controles estão apresentando boa eficiência e não estão ocorrendo reinfestações a curto prazo.
Em Goiás, a previsão é de aumento de 2% na área plantada. A cultura está com 80% das áreas na fase de desenvolvimento vegetativo e 20% na fase reprodutiva, com boa sanidade. Por ser uma cultura mais tolerante à seca, a cultura ainda não sofreu tanto com as adversidades em seu ciclo, até o momento. A produtividade média tende a ser reajustada para baixo caso não ocorra chuvas nas próximas semanas. Em algumas regiões ocorreu grande porcentagem de plantio de sorgo já durante abril, e essas áreas provavelmente terão sua produtividade comprometida. Outros casos pontuais foram relatados de plantio de sorgo apenas para cobertura de solo devido ao atraso na semeadura.
Houve relatos de ataques de pulgão nas lavouras de sorgo em alguns municípios, porém diferentemente do que ocorreu durante a safra passada, o controle do inseto tem sido mais imediato e eficiente para evitar as perdas observadas no último ano.
No Distrito Federal ficou registrado uma redução de 1% na área cultivada. O plantio está concluído, e as lavouras se encontram em pleno estádio de desenvolvimentismo vegetativo. A área plantada é estimada em 9.800 hectares, ante os 9.900 hectares plantados na temporada passada, cuja produção deve alcançar 47.300 toneladas, 4,1% inferior à produção da safra anterior.
Em Minas Gerais, as áreas de sorgo confirmam um leve aumento desde a última estimativa. Há previsão de um incremento na ordem de 5,5% na área, estimada em 211,7 mil hectares.
Em São Paulo, a cultura do sorgo sinaliza estabilidade na área em relação à safra anterior. Assim como nas principais regiões produtoras desse cereal no país, o principal fator limitante das culturas implantadas no outono-inverno é a disponibilidade hídrica. Há a escassez e a distribuição irregular nesse período do ano, onde a falta de chuva causa um elevado risco de perda de produtividade do cereal e de outras culturas graníferas, devido as deficiências hídricas que geralmente ocorre nas fases críticas de desenvolvimento das culturas.

Fonte: Agrolink
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