De acordo com a TF Agroeconômica, as margens de esmagamento da China se recuperaram um pouco, mas continuam negativas. “As importações de milho da China aumentaram 108,6% no ano para 1,85 milhão de toneladas em abril, com o país agora acumulando 8,58 milhões de toneladas nos primeiros quatro meses de 2021, alta de 301,2% no ano, mostraram dados oficiais da alfândega”, comenta.
“As importações chinesas de carne suína em abril ficaram em 430 mil toneladas, um aumento de 8,7% no ano, com 1,59 milhão de toneladas importadas em 2021 até agora. Enquanto isso, o Brasil continua exportando grandes volumes de soja, com o país embarcando 8,8 milhões de toneladas da oleaginosa nas duas primeiras semanas de maio, uma média diária 25% superior no ano. O plantio de soja nos Estados Unidos saltou 19 pontos percentuais na semana, para 61% concluído em 16 de maio, à frente de uma média de 37% típica para a época do ano”, completa.
Na origem, os prêmios de base brasileira permaneceram praticamente inalterados, já que a demanda chinesa por entregas próximas permaneceu quieta. “No mercado de papel de Paranaguá, os contratos para entrega em julho foram avaliados em menos 35 c/bu prêmio sobre o futuro de julho, estável no dia, equivalendo a $ 565,75/t, $ 5,00/t mais baixo no dia seguinte ao CBOT. No mercado FOB da Argentina, depois de alguma alta ontem, os prêmios de base caíram na terça-feira com os embarques de julho avaliados em menos 50 c/bu no contrato de julho, 10 c/bu mais baixo no dia”, indica.
“As margens de esmagamento ainda são negativas, mas tiveram uma recuperação pelo segundo dia consecutivo, apoiadas pela alta nos contratos de óleo de soja e farelo de soja na Bolsa de Dalian. O mercado de soja APM-6 China para embarque em julho da opção mais barata foi avaliado em 128c/bu sobre o futuro de julho, equivalente a US$ 635,25/t, alta de US$ 6,25/t no dia”, conclui.
Fonte: Agrolink