O milho permaneceu misto no mercado internacional, mas o frete alto e o suporte da Bolsa de Chicago fizeram com que os mercados de destino permanecessem quietos, sem mais sinais de compra da China ou da Coreia do Sul. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Isso ocorreu apesar dos melhores esforços da Argentina para corrigir os preços firmes, com ofertas básicas para carregamento equilibrado de junho e julho ainda em níveis tão baixos quanto menos 40 centavos sob o contrato de julho”, comenta a consultoria agroeconômica.
O Vietnã, um dos principais mercados de destino da Argentina, relatou ofertas de embarque em julho de US$ 321,50/t para entrega nos portos do sul, equivalente a um prêmio de 145 centavos sobre julho, com agosto registrado em US$ 324,40/t - 202,50 centavos sobre setembro. “Fontes de comércio também indicaram que a Malásia está procurando o centro de milho da Argentina para reabastecimento, embora os níveis de preços sejam difíceis de definir”, completa.
“No Brasil, os valores FOB caíram para a próxima vanguarda da safra da safrinha, já que as ofertas para agosto e setembro caíram abaixo da marca de 100 centavos em meio a vendas do agricultor em antecipação de novas chegadas. Várias ofertas foram ouvidas a 95 centavos do contrato de setembro para ambas as janelas de carregamento. Os níveis de carga FOB do Golfo dos EUA e PNW permaneceram praticamente inalterados ao longo de grande parte da curva, com indicações de PNW ainda nas janelas de carregamento de dezembro a março”, conclui a TF.
Fonte: Agrolink