O milho continuou em alta na B3 neste início de semana, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Em mais um dia de altas, o mercado futuro do milho em São Paulo permanece com o foco climático em seus trabalhos e as mesmas razões são mantidas: geadas em todo o Brasil, que asseveram as lavouras, devem entregar um estrago de não menos do que 40% a nível país e a escassez de milho é iminente”, comenta.
“Em relação às exportações, a ANEC estima uma alta no comparado mês a mês durante julho, mas estas ainda permanecem em ritmo lento, o que leva traders e analistas a duvidarem dos números. Segundo a entidade, é esperado um total de 3,195 milhões de toneladas em julho, o primeiro mês com entrada mais significativa, devido à safrinha. Nos fechamentos do dia, os vencimentos se estabeleceram conforme se segue: setembro a R$ 97,11 (+0,95%); novembro a R$ 98,15 (+1,37%); janeiro a R$ 99,25 (+1,02%) e março a R$ 99,19 (+1,21%)”, completa.
Em Chicago os futuros se recuperam com a geada e o calor nas Américas. “Os futuros do milho estavam a caminho de se recuperar no final do pregão desta terça-feira, depois de cair no final da segunda-feira com novos temores sobre a produção e capacidade de exportação do Brasil em meio a condições geladas e mais sinais de seca nas previsões meteorológicas do Meio-Oeste", indica.
“No fechamento, setembro deu grandes passos para recuperar o terreno perdido na segunda-feira, com uma alta de onze centavos levando o contrato para $ 5,67/bu, enquanto dezembro ficou para trás com um ganho de quase $ 0,09/bu, levando o contrato para $ 5,61/bu. Os dados de progresso da safra trouxeram poucas surpresas com 65% da safra classificada como boa ou excelente, inalterada na semana anterior, enquanto 56% agora está crescendo - acima da média de cinco anos de 52% e um ponto à frente do progresso do ano passado”, conclui.
Fonte: Agrolink