O encerramento da semana passada foi extremamente parado no mercado da soja do Rio Grande do Sul, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “O único preço que foi mudado foi o de pedra Panambi, que para hoje contou com uma baixa de mais R$2,00 em relação ao dia anterior, sendo cotado em R$154,00. Ademais, a comercialização da safra gaúcha de soja atual acaba de chegar a 65% de uma safra de 22 milhões de toneladas e a safra futura (2022), já conta com comercialização de 3,5% de uma projeção de ao menos 20,0 milhões de toneladas”, comenta. 

Para o estado de Santa Catarina é possível dizer que a soja continua em queda, com valores a R$170,00 nos melhores momentos. “Os preços no porto de São Francisco do Sul foram cotados outros R$1,00 abaixo dos valores anteriores, mas o produtor subiu ainda mais suas pedidas, oferecendo seus volumes a R$180,00, R$10,00 de diferença com a disposição do comprador a pagar. No fim, com produtores altamente capitalizados faz sentido pedir valores cada vez mais altos por seus volumes ainda não vendidos. Espera-se que a condição de conforto deles seja mais duradoura do que a dos potenciais compradores que estarão cedendo um pouco antes e aceitando esses preços altos”, completa. 

O mercado do Paraná finalizou a semana com preços estáveis no interior, queda no porto e sem negócios. “A resposta do mercado não mudou em relação ao dia anterior. A volatilidade continua a mesma e a tendência ainda é de queda. Isso afasta o produtor do mercado que já está bastante defensivo com os volumes da safra atual. O dia de hoje  foi  um  espelho  do  resto  da  semana:  nada  foi vendido”, indica. 

Negociadas 50.000 toneladas no Mato Grosso, depois que o mercado voltou a níveis aceitáveis. “Soja da safra 2020/2021 foram negociadas 20.000 toneladas. Negócios retomados no início de semana, esfriando de ontem para hoje. Preços entre R$ 165 a R$ 172/saca, equivalentes a U$D 31 a US$ 32/saca”, conclui. 

Fonte: Agrolink