Os preços da soja foram positivos na manhã de ontem no mercado do Rio Grande do Sul, mas acabaram caindo cerca de R$ 3,00 a cada saca pela parte da tarde, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mais para o fim, houve uma evasão geral dos negócios, não se ouviu mais nada, os últimos preços pedidos estavam acima de R$173,00 e depois caíram a R$170,00. Os preços de pedra de Ibirubá foram os únicos beneficiados do dia, sendo cotados a R$155,00, valorização de R$4,00 em relação as últimas cotações. Ademais, o mercado mesmo forte de manhã não rendeu muito bem, mas ao menos 10.000 toneladas foram negociadas”, comenta.
Nesse mesmo cenário, nenhuma presença foi vista no mercado de Santa Catarina, enquanto os preços se seguram. “Mais um dia inexpressivo no mercado de soja de Santa Catarina. Assim como em outras regiões, o mercado abriu mais firme, no entanto, os melhores momentos de hoje não foram melhores do que os de ontem e se ontem os volumes já não saíram por falta de oferta a esses preços, obviamente hoje não seria diferente. Embora Chicago tenha fechado em alta, as quedas do dólar compensaram, deixando os preços parados em termos reais, as demais condições permaneceram constantes”, completa.
Já o Paraná prossegue como acabou a semana, com os produtores a espera do WASDE. “No Paraná as vendas permanecem com dificuldade de sair, os produtores estão bastante receosos de abrir mão de seus volumes por preços mais baixos do que os ideais e agora com a aproximação do relatório WASDE, que impacta fortemente nos preços da soja, muitos apostam em novas altas, alguns volumes acabaram sendo negociados, mas apenas pontuais, poucos negócios e volumes pequenos sem especificação exata de tamanho”, indica.
Mato Grosso do Sul tem preços seguros em meio a volatilidade, mas sem vendas expressivas. “Hoje foi um dia de menor intensidade, enquanto a maior parte das regiões colocadas por nós passou por perdas de valor, o MS permaneceu nas mesmas condições do dia anterior. Ontem poucos volumes foram vendidos, cerca de 4.000 toneladas ao todo, mas hoje sabe-se apenas de “negócios pontuais””, conclui.
Fonte: Agrolink