A B3 fechou mista para os principais vencimentos, com bom ritmo nas lavouras e falta de apetite de indústrias, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Em uma semana mais curta, onde os principais vencimentos fecharam praticamente todos os dias em campo negativo, esta sexta foi de leve recuperação, com a realização de lucros e compras de oportunidade”, comenta.
“Permanece, no entanto, a pressão para novas baixas. Ao que parece, níveis entre R$ 88-89,00 são atraentes para compras pelos investidores, mas há pressão por novas quedas no mercado físico com o bom desenvolvimento da safra de verão. No entanto, esperam-se novas pequenas altas durante o mês de novembro quando acabarem os estoques da Safrinha e a safra de verão ainda não estiver colhida. Nos fechamentos do dia, novembro/21 apresentou R$ 89,00 a saca (+0,34%); janeiro/22 fechou a R$ 88,90 (+0,73%); março/22 a R$ 89,49 (+0,44%); maio/22 a R$ 86,90 (-0,11%)”, completa.
Em Chicago o milho fecha a semana em alta com boas exportações e firmeza do petróleo. “O contrato de milho para dezembro21 recuperou mais 1,98% da queda da última quarta-feira ou 10,25 cents/bushel a $ 527,0; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,74%, ou 9,25 cent/bushel a $541,50. Otimismo devido ao bom desempenho semanal do setor exportador dos EUA. Segundo o relatório semanal, teriam acumulado vendas de 1 milhão de tons, em linha com as previsões de mercado. A firmeza do petróleo bruto continuou a adicionar suporte”, indica.
“Os dados semanais de vendas de exportação do USDA mostraram que 1,04 MT de milho foi reservado durante a semana de 7/10. O México foi o maior comprador durante a semana, reservando 790.200 T, das quais 479.256 T foram anunciados anteriormente”, conclui.
Fonte: Agrolink