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Porto Alegre, quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
 
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Feijão - Região dos Campos Gerais/PR conclui 95% da colheita do feijão
Data: 22/01/2009
 
Produtores de feijão da região dos Campos Gerais já concluíram a colheita de 95% da área do feijão das águas, também conhecido como feijão da primeira safra, conforme dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os outros 5% devem ser colhidos até o final deste mês, em função das condições climáticas.
Em municípios como Reserva, Ivaí e São João do Triunfo os produtores que começaram a plantar em agosto conseguiram iniciar a colheita no final de novembro e dezembro, e desta forma, escaparam do tempo chuvoso, registrado em janeiro, o que impede ou atrasa a colheita.
Conforme levantamento do Deral, a previsão de produção do feijão deve cair de 134 mil toneladas para 71 mil toneladas, uma redução de 47%, acima da média estadual, que é de 38,6%. As condições climáticas irregulares como seca no início do plantio, excesso de chuvas, baixas temperaturas e ventos frios durante o desenvolvimento das lavouras e para agravar, a estiagem ocorrida em novembro e dezembro provocaram a quebra.
A estiagem registrada nos meses de novembro e dezembro também prejudicou o início do plantio do feijão das secas, também conhecido como feijão da segunda safra. De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato, o plantio iniciou timidamente somente em dezembro, quando deveria ter começado na segunda quinzena de novembro. Em função disso, a colheita deve iniciar somente no final de fevereiro se estendendo até março. O Deral calcula que 70% da área já esteja cultivada.
A estimativa inicial do Deral é de que sejam cultivados aproximadamente 45 mil hectares do feijão das secas, atingindo uma produtividade de 2,4 mil quilos por hectare. Nesta safra predomina o feijão de cor, como o carioquinha e rubi e é realizado por grandes produtores, com uso de alta tecnologia. Na safra anterior foram cultivados 47 mil hectares do feijão das secas, com uma produtividade de 2,3 mil hectares.

Fonte: Jornal da Manhã
 
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