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Café - Governo federal pode comprar até 4 milhões de sacas de café a R$ 300,00
Data: 30/03/2009
 
O governo federal sinalizou comprar até 4 milhões de sacas de café de produtores brasileiros a um custo de R$ 300,00 cada, nos corredores da reunião extraordinária da Organização Internacional do Café (OIC), antecipada por conta da crise financeira internacional. A iniciativa de retaguarda em tempos difíceis foi acenada pelo próprio ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que participou do encontro, informa o presidente do Sindicato Rural de Bauru e região, Maurício Lima Verde.
Vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), Lima Verde também foi convocado a Londres pela OIC, onde figurou como único representante brasileiro do setor privado. Na sua avaliação, a contraproposta da União esboçada nos bastidores do encontro será considerada insuficiente pelos produtores para o tamanho da retração econômica que se avizinha.
Desde o ano passado, os produtores trabalham para elevar o preço da saca a R$ 320,00, como ratifica a carta tirada no SOS Cafeicultura realizado em Vargínia (MG), onde 30 mil produtores estiveram reunidos. No entanto, a expectativa é que, em abril, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também responsável por estabelecer valores mínimos aos produtos agropecuários, fixe o valor da saca em menos de R$ 300,00.
"O produtor não pode mais basear o preço no dólar. R$ 300,00 já é 15% a mais que os R$ 265,00, preço atual", comenta Lima Verde. Ele comenta que a compra de 4 milhões de sacas de café também deve ser avaliada como insuficiente para garantir a safra (cuja colheita começará em maio) a todos os produtores. "Mas isso pode aumentar, dependendo da negociação. Todos os países produtores (57 ao todo) estão dependendo da ajuda governamental. Vai sofrer mais quem exporta café de melhor qualidade, porque é mais caro. É o caso da Colômbia", explica.
Desde o início da crise, o preço da saca de café já caiu 12%. Por essa razão, como no caso mineiro, a reivindicação de todos os produtores brasileiros é de congelar a dívida já contraída, além de trocá-la por sacas de café a serem pagas em 20 anos. Desse modo, os produtores voltariam a ter acesso a crédito. A grande maioria já não tinha interesse em vender ao governo porque conseguia valores mais altos com exportação. Como a realidade é outra, o preço que o governo propõe pagar pela saca ganha relevância.
O governo federal sinalizou comprar até 4 milhões de sacas de café de produtores brasileiros a um custo de R$ 300,00 cada, nos corredores da reunião extraordinária da Organização Internacional do Café (OIC), antecipada por conta da crise financeira internacional. A iniciativa de retaguarda em tempos difíceis foi acenada pelo próprio ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que participou do encontro, informa o presidente do Sindicato Rural de Bauru e região, Maurício Lima Verde.
Vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), Lima Verde também foi convocado a Londres pela OIC, onde figurou como único representante brasileiro do setor privado. Na sua avaliação, a contraproposta da União esboçada nos bastidores do encontro será considerada insuficiente pelos produtores para o tamanho da retração econômica que se avizinha.
Desde o ano passado, os produtores trabalham para elevar o preço da saca a R$ 320,00, como ratifica a carta tirada no SOS Cafeicultura realizado em Vargínia (MG), onde 30 mil produtores estiveram reunidos. No entanto, a expectativa é que, em abril, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também responsável por estabelecer valores mínimos aos produtos agropecuários, fixe o valor da saca em menos de R$ 300,00.
"O produtor não pode mais basear o preço no dólar. R$ 300,00 já é 15% a mais que os R$ 265,00, preço atual", comenta Lima Verde. Ele comenta que a compra de 4 milhões de sacas de café também deve ser avaliada como insuficiente para garantir a safra (cuja colheita começará em maio) a todos os produtores. "Mas isso pode aumentar, dependendo da negociação. Todos os países produtores (57 ao todo) estão dependendo da ajuda governamental. Vai sofrer mais quem exporta café de melhor qualidade, porque é mais caro. É o caso da Colômbia", explica.
Desde o início da crise, o preço da saca de café já caiu 12%. Por essa razão, como no caso mineiro, a reivindicação de todos os produtores brasileiros é de congelar a dívida já contraída, além de trocá-la por sacas de café a serem pagas em 20 anos. Desse modo, os produtores voltariam a ter acesso a crédito. A grande maioria já não tinha interesse em vender ao governo porque conseguia valores mais altos com exportação. Como a realidade é outra, o preço que o governo propõe pagar pela saca ganha relevância.
Na colheita anterior, a crise estava apenas começando. Segundo Lima Verde, a partir deste ano, o suporte do governo será fundamental, uma vez que a comercialização das sacas enfrentará dificuldades pois consumidores que importam também estão sem crédito para comprá-las.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

 
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