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Trigo - Colheita de trigo está lenta e tem baixa produtividade
Data: 21/9/2018

A colheita, por ora, se restringe às regiões mais afetadas pela seca no período de plantio.
A colheita de trigo atingiu 11% no Paraná, principal estado produtor do país. O avanço das colheitadeiras sobre as lavouras ainda é lento e abaixo do normal para esse período de setembro. Isso ocorre porque o plantio também foi lento no início da safra.
Carlos Hugo Godinho, analista do Deral (Departamento de Economia) do Paraná, diz que o ritmo normal de colheita deverá ser retomado nas próximas semanas.
Ele destaca, contudo, que a produtividade está ruim neste início de colheita. A área que está sendo colhida é a do chamado norte pioneiro do estado, onde a seca dificultou mais o plantio. Em outubro, a colheita no oeste do estado deverá elevar a produtividade. “Já a região Sul continua uma incógnita”, diz ele.
Uma das vantagens para os produtores é que o período das geadas já passou. Há risco ainda, mas pequeno, no sudoeste.
Devido à deficiência interna de abastecimento, o trigo é um dos produtos que o país tem forte dependência externa. Com o dólar nos patamares atuais, os preços internos acabam sendo remuneradores para os produtores.
Em média, a saca de trigo está sendo comercializada a R$ 46, o que garante uma cobertura para os custos variáveis do produtor, segundo Godinho.
Nos últimos meses do ano, porém, o produtor nacional sofre com a concorrência dos argentinos, grandes exportadores de trigo. A produção no país vizinho é elevada e deverá ficar em 19,5 milhões de toneladas.
A produção paranaense, prevista inicialmente em 3,4 milhões de toneladas, poderá cair para 3 milhões. A área semeada foi de 1,1 milhão de hectares.
O Rio Grande do Sul, o segundo maior produtor nacional, semeou 682 mil hectares e deverá colher 1,4 milhão de toneladas. Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), há uma recuperação da produção neste ano, em relação à anterior. A paranaense sobe 39% e a gaúcha, 23%.
O total da safra brasileira atingirá 5,2 milhões de toneladas, acima dos 4,3 milhões de 2017. Apesar desse aumento, o volume deste ano fica abaixo do da média anual de 5,6 milhões de toneladas dos cinco anos anteriores.
Com um consumo estimado em 11 milhões de toneladas, o Brasil terá de importar 6,3 milhões neste ano para equilibrar consumo e repor estoques, segundo a Conab.
Problemas climáticos em algumas das principais regiões produtoras de trigo no mundo farão com que a produção do cereal caia para 733 milhões de toneladas em 2018/19, segundo dados do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Na safra anterior, o volume colhido foi de 758 milhões.
O consumo, que foi de 741 milhões de toneladas em 2017/18, deverá ser de 746 milhões nesta safra, segundo o órgão americano (Folha de S.Paulo, 21/9/18)

Fonte: Brasil Agro
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